Algumas coisas parecem ser simples, mas têm o poder de mudar vidas. Nosso vocabulário é uma coisa já atrelada ao cotidiano e raramente notamos os significados das frases que dizemos. Às vezes, achamos que já sabemos a definição de cada uma das palavras, quando na verdade estamos equivocados.
O colunista de inteligência emocional Bill Murphy Jr. lembrou ao Inc.com que existem três palavras muito parecidas, mas com significados diferentes. São elas:
Mas o que cada uma quer dizer, afinal?
SIMPATIA: A simpatia envolve uma afinidade, quando alguém cria sentimentos positivos por outro de forma involuntária. Ela é muito marcada pela espontaneidade, pois aparece sem esforços, de forma mais natural.
EMPATIA: Já a empatia requer uma dose de esforço. Diferente da simpatia, ela envolve tentar entender pelo que a outra pessoa está passando. É necessário se colocar no lugar do próximo, mesmo que você pense diferente.
Bill citou essas duas definições em seu livro sobre inteligência emocional, em 2020. Depois de feedbacks de alguns leitores, ele viu que havia mais uma palavra conectada com essas duas. E após ler um artigo da psicóloga Susan David, professora de Harvard, Bill decidiu atualizar seu livro.
COMPAIXÃO: Ele explica que existe também o sentimento de pena, quando envolve uma tristeza por um eventual infortúnio do outro, mas sem uma compreensão emocional. Somente ter pena não é o suficiente para ajudar alguém, é necessário agir também. É daí que vem a compaixão: ver que uma pessoa está sofrendo e fazer o possível para ajudar.
Ainda há uma grande confusão entre todos esses conceitos. Muitas vezes, as pessoas falam sem pensar nas diferenças entre os significados. Bill afirma que essa troca acaba sendo bem comum: “Elas podem dizer que sentem compaixão, quando na verdade querem dizer que sentem empatia, simpatia ou pena”.
Essas interpretações equivocadas também podem acontecer por uma ideia rasa do que é inteligência emocional. O autor explica que as pessoas estão mais preocupadas em “analisar as regras do jogo de conversação” do que no significado delas. Então, é comum abreviar essa parte para focar mais em como melhorar a comunicação e os relacionamentos.
De qualquer forma, mesmo que todos não estejam preocupados em analisar as bases neurológicas envolvidas na inteligência emocional, Bill se rende à beleza desses conceitos: “Todas essas palavras são lindas, visto que envolvem conexões humanas, junto com uma reação dolorosa ou emocional à dor dos outros.”
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