Já imaginou degustar um whisky 65 anos de R$ 115 mil?

A The Macallan é famosa não apenas pela qualidade dos whiskys que produz, mas também pelo preço que vende suas garrafas.

Há dois anos a empresa cravou o recorde de ter produzido a garrafa de whisky mais valiosa do mundo, a Macallan “M” Decanter Imperiale, de 6 litros, que foi vendida no famoso leilão Sotheby’s por míseros US$ 628,205  — cerca de R$1,44 milhão, na altura.

E agora eles anunciaram mais um produto de luxo extremo: o Peerless Spirit.

Esse whisky vem encerrar a parceria entre a The Macallan e a Lalique Decanter, famosa cristaleira francesa, que originou a The Six Pillars Collection, uma coleção de 6 bebidas em garrafas especiais. Nesse caso, trata-se de um frasco arredondado à semelhança de um perfume, só que maior.

Esse consórcio, iniciado em 2005, foi absolutamente feliz e é preferência entre colecionadores. Dos 10 whiskys mais caros leiloados em 2014, 8 foram fruto dessa parceria.

O Peerless Spirit foi envelhecido por 65 anos. Por favor, pare e pense: sessenta e cinco anos! Possivelmente, quando você nasceu a bebida já estava no barril sendo envelhecida. Então é natural que ela receba toda essa aura de exclusividade.

A bebida tem uma coloração de noz escura. O gosto é extremamente balanceado com notas de baunilha de Madagascar mergulhadas no mel, canela e tâmaras marroquinas. No corpo médio há notas de pimenta preta ralada, cravo e grãos de cacau levemente torrados. A finalização é muito longa e prazerosa com um sabor rico de mel e chocolate escuro.

Se provamos para saber de tudo isso? Não. Não ainda. São informações do press release.

Mas se você quiser patrocinar uma opinião pessoal, pode nos depositar US$ 35 mil, pois esse é o valor de uma garrafa do Peerless Spirit. Pois é, cerca de R$ 155 mil  — provavelmente mais do que você ganha o ano inteiro.

Ao todo eles produzirão 450 garrafas, todas devidamente numeradas e exclusivas. Se você está curioso, caso o plano dê certo o pessoal vai arrecadar US$ 15.750 milhões — ou cerca de R$ 51 milhões.

E aí, é um bom investimento para 65 anos ou não?