Nenhuma novidade. Nem mesmo uma postura diferente e o pacote de medidas a curto prazo para minimizar rejeições foram apresentados.
O início da era Dunga teve até o momento tudo o que todas as outras prometidas reformulações na Seleção tiveram: uma gama de ações necessárias a serem feitas impostas pela CBF, quando o pedido popular é por mudança.
As promessas de novidades na gestão não passaram disso – apenas promessas. Houve contratações de profissionais para cargos com nomes bonitos e diferentes, e nomes com apelo popular na primeira lista de convocados. Não faltaram também recados de Dunga, iguais aos de todos os outros técnicos que iniciaram seus trabalhos na seleção, inclusive o próprio em sua primeira passagem, como, por exemplo: “Só serão convocados aqueles que tiverem vontade e sentirem prazer de vestir a camisa brasileira”.
Dunga até seguiu à risca sua filosofia. Manteve a base, assim como fizera quando assumiu em 2006, e chamou experientes jogadores (10 que estiveram na última Copa). Experimentará novos nomes, como Everton Ribeiro e Ricardo Goulart, ambos do Cruzeiro, e acatou o pedido de muitos torcedores com o chamado do bom Philippe Coutinho, do Liverpool. Medidas para tentar amenizar sua rejeição.
Tudo isso para tentar acalmar o torcedor, com ainda uma medida que me irrita: colocar a seleção para jogar longe do nosso país. O que custava para a CBF marcar amistosos no Brasil em vez de mandar, como sempre, jogos longes? Medo da vaia? O torcedor precisa ter o direito de ver e também vaiar a Seleção aqui no Brasil. É preciso também “abrasileirar” a canarinho.
Vejo que é hora de investir na aproximação do time brasileiro com seu torcedor. É uma forma de dar a cara para bater, já que o nome de Dunga não agradou (ele teve aproximadamente 80% de rejeição).
Até o fim do ano veremos a Seleção somente de longe e pela televisão. Serão amistosos nos EUA (agora dia 5 e 9 de setembro contra a Colômbia e Equador, respectivamente), China (11 de outubro, contra Argentina), Singapura (14 de outubro, diante do Japão) e na Turquia (dia 12 de novembro, contra a própria Turquia).
Tudo mais do mesmo e ainda com um repetido treinador. Já sabemos onde vai dar esta nova “Era Dunga”…
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