Todo esporte tem aqueles atletas que amamos odiar.
São aqueles miseráveis que tantas vezes destruíram o nosso time numa semifinal de campeonato; aqueles malditos que deram vários títulos ao nosso rival; aqueles filhos da p#ta que, sei lá, simplesmente detestamos porque não vamos com a cara deles.
Mas a verdade é que são eles que fazem do esporte mais emocionante. E quando eles nos deixam, é como se um vazio tomasse conta dos estádios.
Foi o que acontece na NBA ontem, quando Kobe Bryant disputou a última partida da sua carreira. Um mito para os fãs dos Lakers, um vilão para os torcedores — e atletas — dos outros times.
A Nike preparou o tributo perfeito para a despedida, no qual Kobe conduz uma sinfonia de “haters” que canta em coro: “Eu te odeio há tanto tempo… Por favor, não me faça parar agora.”
Sem exagero, esse comercial é de arrepiar:
Aliás, a despedida real foi igualmente perfeita: ele fez 60 pontos para dar uma vitória suada ao Lakers contra o o Utah Jazz.
A temporada pode não ter sido das melhores, com 17 vitórias e 65 derrotas, a pior campanha na história do time. Mas pelo fechou menos com chave de ouro para o Black Mamba.
Em seus 20 anos de carreira, a camisa do Los Angeles foi a única que Kobe vestiu. Foram 5 títulos da NBA, 2 MVPs da final, 1 MVP da temporada regular e 18 aparições no All Star.
Ele deixa o esporte como o terceiro maior cestinha na história da liga — e no posto de uma lenda que será lembrada por muitas gerações pela frente.
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