Steve Jobs, o fundador da Apple e uma das mentes mais inovadoras da história, deixou um rico legado de sabedoria. Dentre suas reflexões, uma se destaca pela sua simplicidade e profundidade: “Sou tão orgulhoso das coisas que não fizemos [na Apple] quanto das que fizemos. Inovação é dizer não a milhares de coisas.”
A valorização do “não”
Quando pensamos em inovação, geralmente imaginamos um redemoinho de novas ideias, uma torrente ininterrupta de descobertas e criações. No entanto, a reflexão de Jobs nos obriga a olhar para a inovação sob um ângulo diferente. Ele argumenta que o verdadeiro foco é ter a capacidade de dizer “não” a muitas ideias.
Cada “não” que damos é uma decisão deliberada de concentrar nossos esforços e recursos em algo que acreditamos ser mais valioso. É a habilidade de filtrar o ruído, a capacidade de discernir o que é essencial e o que não é — ou seja, uma demonstração de autocontrole e disciplina. Jobs reconheceu a importância desse “não” e a coragem que leva para fazê-lo.
Inovação é escolha
O próprio sucesso da Apple é um testemunho desta filosofia. Eles não produzem todos os tipos de produtos tecnológicos, mas os que fazem são sempre caracterizados por sua qualidade, design e inovação. A Apple sempre foi conhecida por seu foco rigoroso e disciplinado. Em vez de diluir seus recursos em uma infinidade de projetos, eles escolhem cuidadosamente onde colocar seu foco.
Isso não significa que a Apple não experimente ou não explore novas ideias. Mas Jobs compreendia que a inovação não é apenas sobre a geração de novas ideias, mas também sobre a seleção das melhores entre elas. Nesse sentido, cada “não” é, na verdade, um “sim” para algo mais promissor.
A arte de focar no que importa
Steve Jobs deixou claro que a inovação não é um processo desenfreado de geração de ideias. É um processo disciplinado e focado de escolha e implementação das melhores ideias. E talvez o mais importante, é a disposição de dizer “não” para preservar a integridade e a qualidade do seu foco.
Portanto, o desafio para todos nós, se quisermos ser verdadeiramente inovadores, é aprender a valorizar o “não” tanto quanto o “sim”. Precisamos aprender a arte de focar, a habilidade de discernir e a coragem de rejeitar o que não serve para que possamos abraçar o que realmente importa.
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