Quando se fala em “gênio”, é impossível não pensar em Leonardo da Vinci (1452-1519). Ele se tornou o grande símbolo do Renascimento, um glorioso período da humanidade em que várias inovações científicas e culturais ocorreram.
Leonardo da Vinci foi um exímio pintor, engenheiro, matemático, arquiteto — e, acima de tudo, inventor. Existe até um adjetivo para pessoas que, como ele, se destacam em diferentes áreas ao longo da vida: polímata.
Você quer saber qual era o hábito diário que despertava todo o potencial artístico e criativo dele? É sobre isso que vamos falar no texto de hoje.
Em primeiro lugar, Leonardo da Vinci tinha uma grande capacidade de equilibrar lógica e imaginação. Este é um traço comum encontrado em grandes gênios da história, aliás, porque ajuda a analisar as questões sob uma perspectiva mais ampla.
A imaginação nos permite visualizar novos caminhos que ninguém percorreu antes. A lógica, por sua vez, nos mostra como chegar ao objetivo que desejamos. Trata-se de uma harmonia poderosa.
Um ótimo exemplo disso são as máquinas voadoras que ele inventou. Leonardo da Vinci não conseguiu fazê-las funcionar pois, na sua época, ainda não existia tecnologia suficiente para isso. Mas do ponto de visto conceitual, ele foi um dos precursores da aviação.
Inspirado no bater de asas de um morcego, ele projetou um equipamento que — na teoria — seria capaz de fazer um ser humano voar. Deu para notar a conexão entre imaginação e lógica? No campo da imaginação, ele ousou pensar numa máquina que pudesse fazer um homem cruzar os céus. Já a lógica entrou ao analisar cuidadosamente a anatomia do voo do morcego, para depois transformar isso num projeto de engenharia.
As grandes invenções da história sempre partem de algo que veio antes delas. Quem inventou o carro não foi a mesma pessoa que inventou a roda. Ele encontrou uma nova perspectiva de utilização para vários itens específicos, criando assim o automóvel.
Leonardo da Vinci tinha o hábito diário de estudar, estudar e estudar. Às vezes até temas que não eram — a princípio — de um grande interesse dele. Por quê? Assim ele poderia aprender uma nova informação que, no futuro, o ajudasse a resolver um problema absolutamente diferente.
A coletividade tem uma força muito maior do que a individualidade. E Leonardo da Vinci sabia disso, daí a sua obsessão em expandir o seu conhecimento a partir das descobertas feitas por pessoas que vieram antes dele.
Todos nós deveríamos nos esforçar em fazer como ele, encarando os desafios ao nosso redor com um misto de lógica e imaginação. Quando conseguimos desenvolver esta capacidade, um novo mundo de possibilidades se abre diante de nós. Assim como se abriu para Leonardo da Vinci, que mesmo 500 anos após a sua morte, continua sendo reverenciado como uma das grandes mentes da humanidade.
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