Feitos prodígios.
Tão veloz quanto sua forma precoce de ingressar na Fórmula 1.
Max Verstappen torna-se um hombre digno de elogios pela destreza em acelerar para ultrapassar barreiras críticas apesar de seus 17 anos.
Duas corridas e duas quebras de recordes. Ser o piloto mais jovem a dirigir um carro de Fórmula 1 e o mais jovem a pontuar na categoria (feito obtido na Malásia, com o sétimo lugar).
Atento-me ao desempenho desta promessa do esporte o tanto quanto torço por brasileiros na categoria principal do automobilismo mundial. Chama atenção pela juventude.
É verdade que temia pelo desempenho do holandês. Deslizes naturais pela pouca idade e falta de amadurecimento profissional podem lhe custar a carreira neste seu início.
Por enquanto, porém, Verstappen tem deixado pré-análises para trás e se tornado uma grata surpresa.
Crescerá mais. Sua falta de nervosismo exibida em entrevistas e ações nas pistas com seu Toro Rosso mostram um talento nato. Foi preparado.
É cedo para precisa avaliação. Contudo, tudo é precoce para Verstappen.
Menos de um ano no automobilismo na Fórmula 3; antes kart com um título mundial no currículo. O suficiente para um convite para a F1.
Pouca experiência. Muita responsabilidade. Grande enfrentamento. Tudo diminuído pela vivência com o esporte desde cedo em seu ambiente familiar.
Filho do Jos Vertappen, que correu pela Benetton e outras influentes equipes entre 1994 e 2003, e neto também de um ex-piloto.
Destreza com o esporte vem no sangue.
Não à toa a sua distância contra a desconfiança tem ficado cada vez maior. Bandeirada verde para o prodígio holandês, que nem mesmo carteira de motorista tem — e já está disputando curvas com os melhores pilotos do mundo.
Olho nele, hombre!