Saúde

Morar próximo à natureza fortalece a saúde cerebral, diz estudo

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Viver perto de áreas verdes pode ser mais do que apenas esteticamente agradável; pode ser um fator crucial na manutenção da saúde mental à medida que envelhecemos. Um estudo recente publicado em Environmental Health Perspectives destacou que indivíduos que residem próximos à natureza mostram uma taxa de declínio cognitivo significativamente mais lenta na velhice, especialmente em regiões de baixo índice socioeconômico.

O estudo, realizado com quase 17 mil idosas que fazem parte do Nurses’ Health Study nos EUA, utilizou imagens de satélite para quantificar a presença de áreas verdes nos locais onde viviam. Os resultados indicam que, além de uma menor exposição à poluição, o acesso à natureza proporciona maior atividade física e mais interações sociais, ambos conhecidos por seus efeitos benéficos no bem-estar mental.

A pesquisa também encontrou uma relação entre morar perto de áreas verdes e uma menor incidência de depressão, outro fator de risco para demência. Os pesquisadores destacaram a importância de elementos naturais para a saúde, como maior exposição à luz solar, que influencia o ciclo circadiano e a produção de vitamina D, essenciais para uma boa qualidade de sono e, consequentemente, para a preservação da memória.

Além disso, o estudo reforçou a necessidade de prevenção, começando com uma boa educação e hábitos de vida saudáveis que incluem atividade física regular, uma dieta rica em antioxidantes, e controle adequado de condições de saúde como colesterol e diabetes. Estratégias para prevenir a perda auditiva e visual, bem como evitar o isolamento social, também são fundamentais para proteger a cognição na velhice.

Fonte: CNN

Redação El Hombre

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