Fumar é um hábito milenar. Várias civilizações cultivam ao longo dos séculos a queima de determinadas substâncias, seguida do ato de tragar a fumaça dela decorrente.
A visão do fumar vem sofrendo alterações com o passar dos anos. Antes, tratado como uma tradição ancestral, passou a ser símbolo de status, poder, atitude e liberdade nos séculos 19 e 20. Basta assistir alguns filmes antigos ou folhear revistas dos anos 40 a 70 para ter a certeza de que fumar não trazia nenhum tipo de consequência ruim para a carreira. Pelo contrário, poderia até ajudar.
Mas o tempo passou e o cerco aos fumantes foi se fechando. O grupo que era admirado antes, passou a ser fortemente patrulhado pelo governo, instituições de pesquisa científica, meios de comunicação e legisladores. A grande bandeira por eles levantada é: fumar faz mal ao organismo, eleva os gastos com tratamentos públicos de saúde e invade a liberdade individual dos não fumantes (ou fumantes passivos).
No que diz respeito ao trabalho, o cigarro pode sim trazer danos. Longe de querer levantar a bandeira da apologia ou combate ao tabagismo, sabemos que a vida de um fumante está a cada dia mais complicada. Trabalhamos, via de regra, em ambientes climatizados. O fumo é vetado por lei em locais fechados, o que relega os fumantes a verdadeiros “guetos” segregados, chamados pejorativamente de “fumódromos”.
Mas respeito a liberdade individual das pessoas. Por isso, recomendo aos que não conseguem ou não desejam parar que reduzam a quantidade em horário de trabalho, pois do contrário poderão ser “queimados” pelo cigarro. Eis algumas dicas:
Caso chegue à conclusão de que o hábito de fumar está virando um vício incontrolável e que vale a pena tentar abandoná-lo, não hesite em procurar apoio especializado. Lembre-se que sempre haverá na família, nos amigos ou mesmo na empresa, alguém disposto a lhe dar forças para vencer um desafio tão difícil como esse.
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