Crescemos aprendendo valores e princípios. Um dos mais comuns é a modéstia – tida como uma das virtudes mais preciosas do ser humano. Admiramos aqueles que cresceram muito em suas carreiras, mas não perderam a humildade e procuram manter, moderadamente, seus pés no chão.
Quem não lembra dos conselhos recebidos na infância e adolescência?
Apesar de serem verdadeiras, puras e cheias de boas intenções, lições como essas não devem ser levadas ao extremo. O medo de parecer arrogante, pretensioso ou egocêntrico pode criar no profissional um senso de autocrítica extremamente impiedoso.
Há pessoas incapazes de valorizar aquilo que fazem. Preferem se depreciar, achando que os outros são naturalmente melhores, recuando sempre para ficar à margem, apenas espreitando oportunidades, acontecimentos e decisões. Muitas vezes são excelentes no trabalho, mas sua baixa autoestima e autoconfiança lhe arrastam para posições secundárias.
Ser modesto demais atrapalha. Lembre-se que o reconhecimento do seu valor e de seus vários pontos fortes começa diante do espelho. Por que se contentar em permanecer em posições medianas, recebendo uma remuneração muito aquém de sua capacidade?
Abra bem os olhos para enxergar suas mais valiosas habilidades.
Por isso, esteja consciente de suas limitações e imperfeições, mas nunca, jamais se subestime. Faça o máximo que puder e sinta-se gratificado por isso. Exercite a prática de valorizar-se, antes de dizer sim para qualquer projeto em troca de valores irrisórios.
Lembre-se que a carreira flui ao longo dos anos, tal qual a correnteza de um rio. Como é impossível retroceder, concentre-se em aproveitar as oportunidades desde já, com sua autoestima em dia.
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