Gastronomia

Chocolate de Dubai, o fenômeno gastronômico que viralizou no TikTok

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  • O Chocolate de Dubai, criado em 2021 por uma confeitaria artesanal, viralizou nas redes sociais por sua combinação de recheio cremoso de pistache e massa crocante kataifi.

  • Influenciadores digitais impulsionaram a popularidade do doce, levando a versões caseiras e adaptações por marcas como Lindt e Cacau Show.

O chocolate de Dubai, conhecido por sua combinação de chocolate ao leite, creme de pistache e kataifi — uma massa folhada em fios finíssimos —, tornou-se um fenômeno global após viralizar nas redes sociais. Criado em 2021 pela confeitaria artesanal Fix Dessert Chocolatier, localizada em Dubai, o doce ganhou notoriedade quando uma influenciadora compartilhou um vídeo degustando a barra, acumulando milhões de visualizações e despertando o interesse de consumidores ao redor do mundo.

A popularidade do doce levou a uma demanda crescente, com versões adaptadas surgindo em diversos países. No Brasil, o chocolate de Dubai chegou recentemente, com vários estabelecimentos em São Paulo e no Rio de Janeiro oferecendo suas próprias interpretações da iguaria.

Origem e ascensão nas redes sociais

O chocolate de Dubai foi desenvolvido pela empresária Sarah Hamouda, fundadora da Fix Dessert Chocolatier, uma confeitaria artesanal localizada em Dubai, como um projeto paralelo em 2021. A combinação inusitada de chocolate ao leite com recheio de creme de pistache e kataifi rapidamente chamou a atenção de influenciadores digitais, especialmente no TikTok e Instagram, onde vídeos mostrando o doce acumularam milhões de visualizações.

A viralização do produto levou a uma escassez de pistache no mercado internacional, com os preços do ingrediente aumentando significativamente devido à alta demanda. Segundo a revista Fast Company, o entusiasmo contínuo em torno do chocolate de Dubai contribuiu para uma escassez internacional de pistache, afetando a cadeia de suprimentos global.

Adaptações internacionais

O sucesso do chocolate de Dubai inspirou diversas marcas a criarem suas próprias versões do doce. A suíça Lindt lançou uma barra de 150 gramas com creme de pistache e kataifi. A americana Ghirardelli apresentou uma sobremesa inspirada no doce em sua loja no Empire State Building, em Nova York, incluindo sorvete de baunilha, pistache, kataifi e chocolate ao leite.

No Brasil, o Restaurante Arábia, em São Paulo, oferece uma versão do chocolate de Dubai, embalada em uma caixa para presente. No Rio de Janeiro, o Café Cultura disponibilizou uma barra de chocolate meio amargo com recheio de pistache e massa de filo, enquanto a Cacau Show lançou o tablete LaNut Dubai de pistache, entre outras marcas.

Impacto cultural e tendências

A chegada do chocolate de Dubai ao Brasil reflete a influência das redes sociais na disseminação de tendências gastronômicas globais. A combinação de sabores exóticos e apresentação visual atrativa contribuiu para o sucesso do doce, que agora faz parte do portfólio de diversas confeitarias e marcas no país.

Além das versões comerciais, influenciadores e entusiastas da culinária compartilham receitas caseiras do chocolate de Dubai, adaptando os ingredientes e técnicas para o público brasileiro. A popularidade do doce também impulsionou o interesse por ingredientes como o kataifi e o creme de pistache, antes menos conhecidos no Brasil.

Curiosidades

  • O pistache é um dos principais ingredientes do chocolate de Dubai, e sua demanda aumentou significativamente após a popularização do doce, levando a uma escassez global do fruto seco.

  • O kataifi, massa folhada em fios finíssimos, é tradicional na culinária árabe e grega, sendo utilizada em sobremesas como o knafeh, que inspirou o recheio do chocolate de Dubai.

  • O TikTok desempenhou um papel crucial na viralização do chocolate de Dubai, com vídeos de influenciadores degustando o doce acumulando milhões de visualizações e impulsionando a demanda global.

Redação El Hombre

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