Todos os anos, diversos rumores sobre novos produtos da Apple surgem na mídia — e muitos viram mito, como o iPhone Nano ou a Apple HDTV. Quando o Wall Street Journal e o New York Times apostam no boato, porém, a chance de ele ser verdadeiro aumenta exponencialmente. O motivo? Eles sempre acertam em suas apostas. Esse foi o caso do iWatch. Logo, podemos dar quase como certo o lançamento desse produto ainda em 2013 ou, no máximo, começo do ano que vem.
Então surge a questão: o que ele fará de tão especial além de dizer as horas? Como de praxe, a Apple não libera nenhuma informação de aparelhos que ainda não foram lançados. Então só podemos tentar adivinhar o que está por vir.
Acredito que ele será independente; as pessoas não teriam necessidade de possuir um iPhone para tirar proveito do novo gadget. E creio que ele terá função de iPod integrada, com pelo menos 32 GB de memória para músicas. Um fone de ouvido bluetooth cairia bem; não seria nada agradável ter um fio esticado, ligando seu ouvido a seu pulso. Mas não aposto numa conexão 3G/4G. Então nada de mandar mensagens ou fazer ligações.
Apesar da sua independência, tenho certeza que ele terá a possibilidade de integração com o iPhone ou iPad: mensagens, ligações e notificações em geral devem aparecer no visor do relógio. Como a Maçã está se focando bastante na assistente pessoal por voz, a famosa Siri, acredito que poderemos usar ela para nos comunicar com o relógio, em uma conexão Wi-Fi ou Bluetooth.
Imagine a seguinte situação: você está dirigindo quando seu celular toca. Pelo visor do iWatch, você se depara com sua namorada. Com um simples toque em sua face touch, a ligação é atendida e uma conversa é feita pelo aparelho, tendo a assistência do iPhone. Bacana, não? Outra característica importante será para esportistas, com sensores que captaram seus movimentos. Ele será o companheiro perfeito para uma caminhada ou corrida.
Tenho certeza que a Apple pensou em tudo isso e em muito mais. Acho que podemos esperar mais uma revolução. Algo do tipo que foi feito com os telefones e tablets.
Tem uma coisa, porém, que me deixa preocupado: desde sempre, o relógio não serve apenas para ver as horas. Ele sempre serviu como um acessório, sinônimo de estilo e status. As grandes grifes (Cartier, Rolex e Omega, para ficar apenas em algumas) sempre se focaram nesse aspecto.
A Apple conseguiu esse mesmo prestígio com seus produtos eletrônicos, concorrendo com marcas como Samsung e Microsoft. Mas ela até hoje não brigou com empresas que vivem de estilo. Vale lembrar, então, que poderemos usar o iWatch no nosso dia-a-dia. Mas, para ocasiões especiais, ainda teremos de tirar nosso Tag Heuer da gaveta. Pois não acho que o relógio da Apple vá combinar muito com um terno Armani.
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