Em seus Analectos, Confúcio, o grande filósofo chinês, define a coragem da seguinte maneira: “Saber o que é certo e fazê-lo”. Com frequência, somos levados a acreditar que correr todo tipo de risco e agir de maneira imprudente é sinônimo de coragem. Mas esse não é exatamente o caso.
A história está repleta de exemplos de bravura. A mitologia e a ficção também o estão. E a coragem, nesses casos, não se refere apenas a atos físicos. Temos também uma série de ativistas sociais corajosos, como Nelson Mandela e Gandhi, que praticaram a resistência sem violência; de empreendedores de sucesso, que assumiram riscos no intuito de atingir seus objetivos; e assim por diante.
Muitas pessoas confundem, também, coragem com a ausência de medo. Isso é um erro, porque é fácil agir quando a situação não te causa desconforto. Ter coragem, na verdade, é a decisão de enfrentar o medo.
Penso que uma das melhores definições de coragem partiu de um pensador japonês da Era Meiji. Eis as suas palavras:
“É um ato de coragem viver quando é necessário viver, e morrer quando é necessário morrer”.
Podemos também demonstrar coragem em nossas vidas cotidianas, de diferentes modos. Eis alguns exemplos que reunimos e, se você tiver algum a acrescentar, está convidado a deixar em nossa sessão de comentários logo após o texto
- Sentir medo, mas ainda assim agir;
- Perseverar frente às adversidades;
- Manter a mente otimista frente ao sofrimento;
- Aprender a dizer não nos momentos necessários;
- Aprender a pedir desculpas quando estiver errado;
- Expandir seus horizontes, saindo de sua zona de conforto;
- Admitir que não podemos sobreviver sozinhos;
- Deixar partir uma pessoa que amamos;
- Voltar a confiar nas pessoas;
- Viver a sua vida à sua maneira sem ceder às pressões externas;
- Aceitar a sua força e a sua vulnerabilidade;
- Pedir ajuda quando precisar dela;
- Confiar que as coisas darão certo, e dar o seu melhor para que isso ocorra.