Os relógios da Patek Philippe, a relojoaria mais sofisticada do mundo, já são caros por natureza. O investimento para comprar um modelo “barato” deles fica na faixa dos US$ 15 mil e muitos atingem o patamar dos 6 dígitos.
O que esperar, então, de um Patek Philippe raríssimo de 1943 que teve apenas 4 unidades produzidas? A resposta é o título de relógio mais caro da história.
No sábado, durante um leilão em Genebra, na Suíça, um Patek Philippe 1518 foi vendido por US$ 11,1 milhões, o equivalente a R$ 37 milhões. Com isso ele quebrou o recorde anterior de US$ 7,4 milhões por uma boa margem — que pertencia à marca também, por sinal.
Mas o que faz do Patek Philippe 1518 tão especial assim? O modelo foi lançado em 1941, o primeiro calendário perpétuo com cronógrafo produzido em série no mundo. A Patek Philippe produziu apenas 281 unidades dele, sendo a imensa maioria em ouro e só quatro em aço.
O que foi vendido no sábado é um destes raríssimos exemplares de aço e, não bastasse isso, foi o primeiro de todos. Ele mostra as fases da lua também.
Uma curiosidade é que a expectativa de preço antes do leilão começar era de US$ 3 milhões, valor que quase quadruplicou quando os 7 colecionadores começaram a brigar por ele com suas ofertas milionárias.
Belo brinquedinho, né? Se você gosta de relógios, não deixe de conferir também a nossa matéria das 15 marcas mais desejadas do mundo.