O São Paulo vai nadar muito, mas morrerá na praia

Ambos detêm disparadamente os dois times que jogam melhor atualmente. Têm bons elencos e conseguem dar motivação para quem gosta de ver bons jogos. Quem viu o clássico atual do futebol brasileiro, entre as duas equipes, na última rodada, concordará comigo.

O nosso Brasileirão terá, daqui para frente, o mesmo molde do que vemos quase todos os anos no Campeonato Espanhol, com Barcelona e Real Madrid na frente da tabela. Todos os outros são meros espectadores que tentam, com muita luta, arrancar o título de dois poderosos. Esta a vida de Atlético de Madrid, Sevilla e outros clubes do reino espanhol. Por aqui, em terras brasileiras,Corinthians, Internacional e Fluminense suarão da mesma forma.

Um mais técnico, com o poderio ofensivo mais aguçado, porém, ainda em fase de ajustes. O outro, também com bastante qualidade, se encontra mais preparado e entrosado por conta de um trabalho desenvolvido há um bom tempo pelo treinador Marcelo Oliveira.

Refiro-me primeiro ao Tricolor e em segundo ao Cruzeiro, que para mim será o próximo campeão nacional, atingindo assim o seu segundo campeonato seguido do Brasileiro – o quarto na história do clube.

Apesar de entender que a disputa está dividida apenas entre ambos, o Cruzeiro sairá como o grande vencedor no final das 17 rodadas que restam para o fim do torneio. A Raposa está endiabrada, com um elenco que entendeu a filosofia de trabalho de seu treinador, sem disputa de ego no elenco. O Tricolor Paulista correrá, correrá, mas morrerá na praia na última rodada.

Uma história de ação, daquelas que sabemos o final como em qualquer filme padrão hollywoodiano. O bonzinho e merecedor Cruzeiro sofrerá duros golpes do agora temido São Paulo, que luta para pôr fim ao império azul. Mas, depois de muita emoção, com momentos empolgantes, a Raposa conseguirá, com muita garra, sair como a grande vencedora e com a taça na mão.

Um brinde à volta da emoção no Brasileirão!