Listas são sempre polêmicas. Portanto, antes é preciso dizer que essa não é uma lista que avalia exclusivamente a qualidade dos diretores. Eles precisam ser bons, óbvio – num consenso geral, não na minha opinião pessoal, embora eu goste bastante da maioria deles -, mas também não adianta serem bons, porém muito desconhecidos.
E isso explica a ausência de boa parte de diretores, principalmente asiáticos ou europeus, que alguém poderia reclamar de não estar presente – embora essa seja uma lista com critérios subjetivos, por mais justo que eu tenha tentado ser.
Outras ausências também podem ser explicadas por outros fatores. A lista conta só com diretores vivos, ativos e que seus filmes mais recentes tenham chamado bastante atenção de boa parte do público.
Portanto, grandes nomes vivos do cinema, como Francis Ford Coppola, Jean-Luc Godard, Wim Wenders e Werner Herzog, ficaram de fora.
E, claro, há muitos outros nomes com talento e influência inegáveis (às vezes mais influência do que talento), em diferentes gêneros, que poderiam figurar nessa lista, mas que acabaram sendo deixados de lado, em favor de outros nomes.
Terrence Malick, Michael Haneke, Peter Jackson, David Lynch, Tim Burton, Alejandro González Iñárritu, J.J. Abrams, Robert Zemeckis, M. Night Shyamalan e Edgar Wright são alguns dos nomes que poderiam estar presentes em uma lista um pouco maior.
15# ALFONSO CUÁRON
Nascido em 28 de novembro de 1961, na Cidade do México, Distrito Federal, México.
E Sua Mãe Também (Y tu mamá también, 2001); Filhos da Esperança (Children of Men, 2006); Gravidade (Gravity, 2013).
Dois de seus filmes passaram a marca de 700 milhões de dólares arrecadados pelo mundo – Gravidade e Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban. Já foi indicado 6 vezes ao Oscar, por três filmes diferentes – E Sua Mãe Também, Filhos da Esperança e Gravidade, que ganhou 7 prêmios, incluindo o de Melhor Diretor. Os mesmos três filmes também lhe renderam prêmios no Festival de Veneza.
Sua parceria com o diretor de fotografia Emmanuel Lubezki e seus planos-sequência estupendos.
Com um grande domínio sobre a técnica cinematográfica, fez sucesso tanto no México quanto em Hollywood, além de ter trazido talvez o filme que mais conseguiu agradar crítica, público e premiações dos últimos anos (Gravidade).
14# JAMES CAMERON
Nascido em 16 de agosto de 1954, em Kapuskasing, Ontario, Canadá.
O Exterminador do Futuro (The Terminator, 1984); Aliens, O Resgate (Aliens, 1986); O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final (Terminator 2: Judgment Day, 1991); Titanic (1997); Avatar (2009).
Os expressivos 520 milhões de dólares em bilheterias de O Exterminador do Futuro 2 até empalidecem diante dos mais de 2 bilhões e 180 milhões de Titanic e dos quase 2 bilhões e 800 milhões de Avatar, as duas maiores bilheterias da história do cinema – a terceira maior fez pouco mais de 1 bilhão e meio.
Os dois filmes também lhe renderam 3 indicações ao Oscar cada – Filme, Diretor e Montagem. Titanic ganhou os 3 prêmios, além de mais 8, igualando o recorde de maior vencedor da história da premiação.
O uso de efeitos visuais grandiosos e perfeitos.
James Cameron não só fez três das ficções científicas mais aclamadas dos anos 80 – com O Segredo do Abismo, além dos já citados; não só fez as duas maiores bilheterias da história do cinema; não só dirigiu um dos filmes mais vitoriosos da história do Oscar; mas também é um importante nome do desenvolvimento de novas tecnologias para o cinema.
13# PEDRO ALMODÓVAR
Nascido em 25 de setembro de 1949, em Calzada de Calatrava, Ciudad Real, Espanha.
Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos (Mujeres al borde de um ataque de nervios, 1988); Tudo Sobre Minha Mãe (Todo sobre mi madre, 1999); Fale Com Ela (Hable com ella, 2002); Volver (2006).
Indicado aos Oscars de Melhor Roteiro Original e Melhor Diretor por Fale Com Ela – ganhando o de Roteiro. Dois de seus filmes também foram indicados ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro – Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos e Tudo Sobre Minha Mãe, que ganhou o prêmio.
Foi indicado à Palma de Ouro de Cannes 3 vezes, com Tudo Sobre Minha Mãe, Volver e A Pele Que Habito. Não ganhou a Palma, mas os 3 ganharam outros prêmios. Também já foi premiado em Veneza – Mulheres à Beira… – e foi indicado ao Urso de Ouro de Berlim, com Átame!
Grandes personagens femininas, parceria com Penélope Cruz e cores fortes.
Provavelmente o mais famoso diretor da atualidade a nunca ter feito um filme falado predominantemente em inglês, Almodóvar é bastante sensível, tanto como roteirista quanto como diretor, e pode ser considerado um dos cineastas vivos mais cultuados.
12# WOODY ALLEN
Nascido em 1 de dezembro de 1935, em Nova Iorque, EUA.
Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (Annie Hall, 1977); Manhattan (1979); Hannah e Suas Irmãs (Hannah and Her Sisters, 1986); Crimes e Pecados (Crimes and Misdemeanors, 1989); Tiros na Broadway (Bullets Over Broadway, 1994); Meia-Noite em Paris (Midnight in Paris, 2011).
São mais de 40 longas dirigidos desde 1966. No Oscar, ele é um dos maiores nomes de todos os tempos, tendo sido indicado 24 vezes. É recordista na categoria de Melhor Roteiro Original, com 13 indicações e mais 3 vitórias, além de mais 7 indicações – 6 como diretor e uma como ator – e uma vitória – como diretor, por Noivo Neurótico, Noiva Nervosa.
Já foi também indicado a um Urso de Ouro em Berlim, por A Última Noite de Bóris Grushenko; ganhou prêmio em Cannes, com A Rosa Púrpura do Cairo; e em Veneza, com Zelig. Ele é também o diretor vivo que mais dirigiu atuações vencedoras do Oscar, com 7 prêmios e 17 indicações no total.
Uso de atores recorrentes, incluindo a si mesmo, várias referências literárias e cinematográficas, diálogos inteligentes.
Fazendo basicamente um filme por ano e conseguindo manter a qualidade – ao menos na maioria deles – Woody Allen é um dos mais respeitados profissionais no meio, mesmo não dando a menor bola para o Oscar e outras premiações. E mesmo não fazendo grandes blockbusters, é difícil encontrar alguém que nunca tenha ouvido falar dele.
11# DARREN ARONOFSKY
Nascido em 12 de fevereiro de 1969, em Nova Iorque, EUA.
Réquiem Para um Sonho (Requiem for a Dream, 2000); O Lutador (The Wrestler, 2008); Cisne Negro (Black Swan, 2010).
Indicado ao Oscar de Melhor Diretor, por Cisne Negro. Teve 3 filmes indicados ao Leão de Ouro de Veneza – Fonte da Vida, Cisne Negro e O Lutador, que ganhou o prêmio. Em Sundance, ganhou o prêmio de Melhor Diretor, por Pi. Ultrapassou os 300 milhões de dólares em bilheterias, tanto com Cisne Negro quanto com Noé.
Personagens perturbados, câmera na mão, capacidade de nos colocar na pele dos protagonistas.
Temas fortes e com bastante densidade psicológica fizeram com que Aronofsky se tornasse um dos maiores queridinhos dos cinéfilos.
10# CLINT EASTWOOD
Nascido em 31 de maio de 1930, em San Francisco, Califórnia, EUA.
Os Imperdoáveis (Unforgiven, 1992); Sobre Meninos e Lobos (Mystic River, 2003); Menina de Ouro (Million Dollar Baby, 2004); Sniper Americano (American Sniper, 2014) e outros.
Tendo dirigido mais de 30 longas desde 1971, seu filme mais recente foi também, disparado, sua maior bilheteria. American Sniper arrecadou 528 milhões de dólares pelo mundo.
No Oscar, conseguiu 5 indicações a Melhor Filme – vencendo por Os Imperdoáveis e Menina de Ouro -, 4 indicações a Melhor Diretor – vencendo pelos mesmos dois – e 2 indicações a Melhor Ator. Foi também indicado 5 vezes à Palma de Ouro em Cannes. Dirigiu 11 atuações indicadas ao Oscar, com 5 vitórias.
Atuações fortes, retrato de algum tipo de violência.
Com 84 anos, ainda faz filmes com uma frequência admirável. Seus dramas são emocionantes e Eastwood consegue criar momentos de tensão como poucos. E, por mais polêmico e controverso que tenha sido seu longa mais recente, sua presença no Oscar e sucesso nas bilheterias não podem ser ignorados.
9# JOEL & ETHAN COEN
Nascidos em 29 de novembro de 1954 e 21 de setembro de 1957, respectivamente, em Minneapolis, Minnesota, EUA.
Fargo (1996); O Grande Lebowski (The Big Lebowski, 1998); Onde os Fracos Não Têm Vez (No Country for Old Men, 2007); Bravura Indômita (True Grit, 2010).
Foram 5 indicações ao Oscar nas categorias de Roteiro – ganhando por Fargo e Onde os Fracos Não Têm Vez -, 3 indicações a Melhor Diretor – ganhando por Onde os Fracos Não Têm Vez -, 2 indicações a Melhor Montagem e 4 indicações a Melhor Filme, vencendo pela mesma obra.
Indicados também a um Urso de Ouro de Berlim e a 7 Palmas de Ouro de Cannes – vencendo por Barton Fynk.
Frequentemente escalam os mesmos atores, parceria com o diretor de fotografia Roger Deakins, humor seco, tramas relacionadas a crimes (por vezes bizarros).
Os irmãos Coen, com seu estilo característico de retratar o humor, o drama e o suspense em suas obras, são bastante cultuados por vários de seus filmes, além de terem criado uma das legiões de fãs mais fieis que já se viu com O Grande Lebowski.
8# WES ANDERSON
Nascido em 1 de maio de 1969, em Houston, Texas, EUA.
Os Excêntricos Tenenbaums (The Royal Tenenbaums, 2001); O Fantástico Sr. Raposo (Fantastic Mr. Fox, 2009); Moonrise Kingdom (2012); O Grande Hotel Budapeste (The Grand Budapest Hotel, 2014).
Os 4 filmes de destaque acima lhe renderam indicações ao Oscar. O Fantástico Sr. Raposo, na categoria de Melhor Filme de Animação. Os outros, em Roteiro Original. E O Grande Hotel Budapeste ainda lhe rendeu indicações às categorias de Melhor Diretor e Melhor Filme – tendo o longa ganhado 4 prêmios.
Foi também 3 vezes indicado ao Urso de Ouro de Berlim – Os Excêntricos Tenenbaums, A Vida Marinha com Steve Zissou e O Grande Hotel Budapeste – , uma vez ao Leão de Ouro de Veneza – Viagem a Darjeeling – e uma vez à Palma de Ouro de Cannes – Moonrise Kingdom.
Muitas cores, humor visual, planos detalhes, quadros compostos com perfeccionismo, atores com quem trabalha frequentemente, movimentos precisos de câmera e muitas outras coisas.
Talvez estranho demais para alguns espectadores, ele tem um estilo absolutamente inconfundível, tanto visualmente quanto em seus roteiros, sendo um verdadeiro autor. Seus fãs dificilmente encontrarão em outros filmes aquilo que mais apreciam em seu trabalho.
Sabendo fazer um humor inteligente como poucos, que não se dá apenas através de diálogos e atuações, mas também por movimentos de câmera e pela montagem, Anderson ainda tem a vantagem de estar em aparente evolução. Seus 3 filmes mais aclamados foram suas 3 obras mais recentes.
7# LARS VON TRIER
Nascido em 30 de abril de 1956, em Copenhagen, Dinamarca.
Europa (1991); Os Idiotas (Idioterne, 1998); Dançando no Escuro (Dancer in the Dark, 2000); Dogville (2003); Melancolia (Melancholia, 2011).
Em Cannes, foi indicado à Palma de Ouro por 9 filmes diferentes, ganhando por Dançando no Escuro. Mas Ondas do Destino, Europa e Elementos de um Crime também ganharam prêmios no Festival.
Temas bastante densos, muita simbologia.
Mesmo fora das telas, von Trier é uma figura chamativa. Com declarações polêmicas, reclamações de atores e a tentativa de criar um controverso movimento cinematográfico (o Dogma 95), às vezes ele chama mais a atenção para si próprio do que para seus filmes.
Mas suas obras também merecem ser olhadas com atenção. Provavelmente o menos popular desta lista, com um talento único para causar o desconforto no espectador, dificilmente você irá sair de um filme dele sem refletir sobre o que acabou de assistir.
6# DAVID FINCHER
Nascido em 28 de agosto de 1962, em Denver, Colorado, EUA.
Seven (1995); Clube da Luta (Fight Club, 1999); A Rede Social (The Social Network, 2010); Os Homens Que Não Amavam as Mulheres (The Girl with the Dragon Tattoo, 2011).
Passou os 368 milhões de dólares com as bilheterias de Garota Exemplar. Foi indicado a 2 Oscars como Melhor Diretor, por O Curioso Caso de Benjamin Button e por A Rede Social. E foi indicado à Palma de Ouro em Cannes por Zodíaco.
Thrillers psicológicos com um importante papel da montagem, personagens inteligentes e extremamente racionais.
Com grande talento para contar tramas inteligentes e complexas, Fincher já mais do que provou competência para narrar histórias sobre crimes, mas não só. Dificilmente fará alguma nova obra tão cultuada quanto Seven ou principalmente Clube da Luta, que criaram sua legião de fãs que só aumenta a cada obra.
5# PAUL THOMAS ANDERSON
Nascido em 26 de junho de 1970, em Studio City, Califórnia, EUA.
Boogie Nights (1997); Magnólia (Magnolia, 1999); Embriagado de Amor (Punch-Drunk Love, 2002); Sangue Negro (There Will Be Blood, 2007); O Mestre (The Master, 2012).
Com apenas 7 longas no currículo, já foi 4 vezes indicados ao Oscar de Melhor Roteiro – duas com originais, duas com adaptados -, além de uma indicação a Melhor Diretor e uma a Melhor Filme – ambas por Sangue Negro.
Também já viu 6 de seus atores indicados ao Oscar – Daniel Day-Lewis ganhando por Sangue Negro – e seus dois protagonistas de comédia indicados ao Globo de Ouro de Melhor Ator em Comédia.
Em Berlim, ganhou o Urso de Ouro com Magnólia e foi indicado por Sangue Negro, tendo ganhado o prêmio de Melhor Diretor. O mesmo aconteceu com Embriagado de Amor em Cannes, sendo indicado à Palma de Ouro e ganhado o prêmio de Melhor Diretor. Em Toronto, ganhou prêmio com Boogie Nights e, em Veneza, com O Mestre, também indicado ao Leão de Ouro.
Atuações exemplares, atores recorrentes em sua filmografia, movimentos de câmera, planos longos (juntando os dois, também, planos-sequências excepcionais), parceria com o diretor de fotografia Robert Elswit, diálogos demorados, trilhas sonoras marcantes – sejam as instrumentais de Jon Brion, as instrumentais de Jonny Greenwood ou as canções selecionadas para comporem os filmes.
Com um incrível senso estético para compor os quadros (com movimentação de câmera, cortes…), ele fez obras que, sempre com algum grau de estranheza, tornaram-se as favoritas de muitos cinéfilos.
Muitas vezes considerado um dos cineastas mais ambiciosos da atualidade, você pode até não gostar de um filme seu, mas dificilmente negará a presença de um grande cineasta por trás daquelas imagens.
4# STEVEN SPIELBERG
Nascido em 18 de dezembro de 1946, em Cincinnati, Ohio, EUA.
Tubarão (Jaws, 1975); Os Caçadores da Arca Perdida (Raiders of the Lost Ark, 1981); E.T. (1982); Jurassic Park (1993); A Lista de Schindler (Schindler’s List, 1993); O Resgate do Soldado Ryan (Saving Private Ryan, 1998).
Spielberg criou o primeiro blockbuster da história, Tubarão, arrecadando 470 milhões de dólares. Mas essa marca ainda é pequena, diante de E.T. (792 milhões) e Jurassic Park (mais de 1 bilhão, após o relançamento em 2013). Ele é simplesmente o diretor com a maior bilheteria acumulada da história.
Foram mais de 4 bilhões de dólares arrecadados, apenas nos Estados Unidos, somados seus 27 filmes. No Oscar, foram 7 indicações a Melhor Diretor – ganhando com A Lista de Schindler e O Resgate do Soldado Ryan – e 7 indicações a Melhor Filme por longas que ele dirigiu – ganhando com A Lista de Schindler. E foi indicado à Palma de Ouro de Cannes por Louca Escapa, ganhando o prêmio de Melhor Roteiro.
Parceria com o diretor de fotografia Janusz Kaminski, as icônicas trilhas sonoras de John Williams, histórias que são ou bastante emocionantes ou bastante pautadas em efeitos visuais (quando não os dois).
Em termos de sucesso comercial, não há o que discutir. Um dos responsáveis por Hollywood ter chegado até onde chegou, talvez seja o nome mais famoso de toda a história do cinema.
Foi eleito, em 2014, como a celebridade mais influente dos Estados Unidos. Não deve haver uma pessoa no mundo que goste de cinema e que jamais tenha visto pelo menos um de seus filmes. E ele ainda é capaz de nos surpreender, com filmes como As Aventuras de Tintim.
3# MARTIN SCORSESE
Nascido em 17 de novembro de 1942, em Nova Iorque, EUA.
Taxi Driver (1976); Touro Indomável (Raging Bull, 1980); Os Bons Companheiros (Goodfellas, 1990); Os Infiltrados (The Departed, 2006); O Lobo de Wall Street (The Wolf of Wall Street, 2013).
Foi 8 vezes indicado ao Oscar de Melhor Diretor – vencendo por Os Infiltrados, que também ganhou o prêmio de Melhor Filme. Em termos de Oscar, é também um dos maiores diretores vivos em direção de atores. Dirigiu 22 atuações indicadas ao Oscar, sendo que 5 delas levaram o prêmio.
Foi também indicado ao Urso de Ouro de Berlim por Cabo do Medo e à Palma de Ouro em Cannes por Alice Não Mora Mais Aqui, O Rei da Comédia, Depois de Horas e Taxi Driver, vencedor do prêmio. E ganhou vários prêmios no Festival de Veneza, com Os Bons Companheiros. Nas bilheterias, fez 392 milhões de dólares com O Lobo de Wall Street.
Movimentos de câmera, uso da música, Robert De Niro ou Leonardo Di Caprio, violência realista, narrações, diálogos recheados de palavrões.
Um excepcional contador de histórias, cinematograficamente. Talvez o maior cineasta vivo, Scorsese é aclamado pela crítica, pelos cinéfilos e sempre consegue um bom número de público para os seus filmes. Fazendo sucesso há mais de 40 anos, nunca pareceu ter perdido a boa forma para dirigir.
2# CHRISTOPHER NOLAN
Nascido em 30 de julho de 1970, em Londres, Inglaterra.
Amnésia (Memento, 2000); Batman: O Cavaleiro das Trevas (The Dark Knight, 2008); A Origem (Inception, 2010).
Nas bilheterias, O Cavaleiro das Trevas e O Cavaleiro das Trevas Ressurge passaram ambos a marca de 1 bilhão de dólares, além de Interestelar estar atualmente em 672 milhões e A Origem ter feito mais de 825 milhões de dólares. Nolan foi ainda indicado a 2 Oscars como roteirista, por A Origem e Amnésia.
A escalação frequente dos mesmos atores (principalmente Michael Caine), tramas complexas, montagens paralelas com bastante tensão, fotografia de Wally Pfister e as potentes trilhas sonoras de Hans Zimmer.
Suas tramas inventivas e complexas, com um casamento perfeito entre montagem e trilha sonora, além de efeitos visuais sempre muito competentes, fazem dele um dos cineastas mais instigantes da atualidade. Apesar de poucos prêmios, Nolan é um cineasta bastante reconhecido pela crítica e por cinéfilos. E, ao mesmo tempo, um dos mais admirados pelo grande público.
1# QUENTIN TARANTINO
Nascido em 27 de março de 1963, em Knoxville, Tennessee, EUA.
Cães de Aluguel (Reservoir Dogs, 1992); Pulp Fiction (1994); Bastardos Inglórios (Inglourious Basterds, 2009); Django Livre (Django Unchained, 2012).
Bastardos passou a marca dos 300 milhões de dólares e Django a dos 400 milhões de dólares em bilheteria. Já foi indicado 2 vezes ao Oscar de Melhor Diretor e 3 ao de Melhor Roteiro Original, ganhando por Pulp Fiction.
Foi indicado ao Urso de Ouro de Berlim com Jackie Brown e a 3 Palmas de Ouro de Cannes – ganhando por Pulp Fiction. E Cães de Aluguel foi selecionado para o Festival de Sundance.
Referências pop e cult, atores frequentes em sua filmografia, violência plástica com muito sangue, bastante humor, diálogos aparentemente banais, palavrões, cenas longas e bastante tensas, movimentos de câmera, uso da música.
Talvez o diretor mais cool da atualidade. Seus filmes são divertidos, populares, elogiados pela crítica e aclamados por cinéfilos. Com um talento inegável para construir grandes cenas cheias de diálogos inteligentes e com uma tensão crescente, Tarantino parece ter se reinventado com Bastardos Inglórios e Django Livre.
Consegue unir como ninguém elementos como ação, tiros e violência ao humor, tendo originado até um adjetivo, “tarantinesco”. E, por estar na lista de favoritos de 9 em cada 10 cinéfilos, merece o primeiro lugar desta lista.
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