Tarefeiro é uma palavra antiga. Juridicamente falando, é um termo usado para se referir a um tipo de profissional que trabalha e é pago apenas por tarefa realizada. Podemos enxergar o tarefeiro também como aquela pessoa que despende muito esforço braçal, operacional, mas raciocina pouco.
Eles esbanjam disposição, fazem tudo que é necessário, são obedientes e disciplinados. Mas falta-lhes a capacidade de pensar.
O tarefeiro pertence a um grupo de pessoas que travam quando precisam tomar uma decisão ou transparecem extremo desconforto quando necessitam fazer uma análise e marcar posição sobre alguma questão mais complexa.
Em suma: sua capacidade cognitiva vai se atrofiando com o tempo, por pura falta de uso.
O problema mais grave para a carreira do tarefeiro típico é que ele deverá atingir uma espécie de platô, que lhe impedirá de crescer. O tempo vai passar e a carreira vai seguir uma trajetória horizontal. Vai se acostumar a ficar fazendo mais-do-mesmo por tempo indeterminado.
Lembra do conceito de “zona de conforto”? Ele será um grande exemplo de inquilino dela. Acho curioso alguns tarefeiros reclamarem de crise, má sorte ou falta de oportunidades. O problema parece ser muito mais intrínseco do que externo.
Se você quer valorizar o seu perfil profissional, precisa se mostrar mais atrativo à sua empresa e ao mercado. Para isso, será preciso ousar, tentar algo diferente, propor algum rodízio de funções na empresa, adquirir conhecimentos novos, dar uma sacudida na sua bagagem de competências e fundamentalmente equilibrar esforço físico e ativismo com capacidade analítica e cognitiva.
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