Oscar, o homem do jogo

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Queriam tirar o Oscar do time e colocar o Willian antes mesmo antes da bola rolar contra a Croácia.

“Willian está treinando melhor e merece a vaga.” Esse era o tom das manchetes dos principais jornais e de comentários de torcedores nas redes sociais.

Mas, amigo, jogo é jogo e treino é treino.

E, em campo, o menino de Santa Bárbara D’Oeste mostrou o porquê de Felipão deve seguir o escalando como o nosso meia armador. Ele participou dos três gols do Brasil e chamou a responsabilidade.

Ele foi pra mim o “Man of the Match”, apesar de a Fifa ter escolhido Neymar.

Sim, o nosso camisa 10 Neymar foi muito bem, pois marcou os dois gols iniciais do Brasil, mas Oscar foi mais participativo.

Gostei também do poder de reação do time, já que não se abalou pelo fato de ter tomado o primeiro gol do jogo e pela forte marcação croata.

Um ponto é precioso melhorar dentro de campo: a marcação dos volantes e a reposição do ataque para a defesa de forma mais rápida.

Enfim, no geral, a Seleção agradou na sua estreia.

E aí vai uma curiosidade para os supersticiosos de plantão: em 2002, ano do penta, com o mesmo Felipão de técnico,  o Brasil estreou com dificuldade na Copa. Venceu por 2 x 1 a Turquia, também de virada e também com um erro da arbitragem.

Lá na Mundial da Coréia e do Japão o Brasil foi favorecido no primeiro jogo pela marcação de um pênalti inexistente em um lance fora da área no atacante Luisāo,  assim como ocorrera nesta Copa com o lance no Fred.

 Que agora a mesma sorte daquele 2002 esteja do nosso lado.

Ah, e só para lembrar: o melhor jogador da Copa de 2002 para mim não foi o Ronaldo que levou os louros quase sozinho, e, sim, o meia Rivaldo.

Portanto que continuemos vendo o Oscar sendo o melhor em campo e o Neymar sendo eleito o “Men of the Match”.

Faltam seis jogos para o Hexa!

Felipe Piccoli

Felipe Piccoli é especializado em jornalismo esportivo desde 2008. Com passagens pela Rádio Bandeirantes e pelo jornal Marca Brasil, hoje ele é coordenador de reportagem da Band.

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