Nos últimos dias, o clipe da música “See You Again”, que traz um tributo do rapper Wiz Khalifa a Paul Walker (1973-2013), quebrou o recorde de “Gangnam Style” e tornou-se o vídeo mais assistido de todos os tempos no YouTube, com 2,9 bilhões de views.
Ou seja, a lembrança de Paul Walker continua bem viva na memória de seus fãs. Se você ainda não viu o clipe, vale a pena ver, porque é sensacional:
Paul Walker, que nos deixou em 2013, era um ator jovem no auge da sua carreira. E apesar de sua imagem evocar instantaneamente Velozes & Furiosos, ele fez muito mais do que isso.
Ele começou como uma estrela mirim (na década de 80), depois deslanchou interpretando adolescentes descolados (90), consagrou-se como um herói de ação (anos 2000) e depois passou a adotar papéis mais densos.
Em homenagem a Paul Walker, selecionamos 9 filmes inesquecíveis do ator, passando por todas suas fases de sua carreira:
Sua estreia no cinema foi aos 10 anos em Monster in the Closet, filmado em 1983 e lançado três anos depois. Nesta comédia de terror, Paul interpreta o garoto prodígio Professor Bennet, que tenta ajudar a polícia a capturar um monstro que está fazendo dezenas de vítimas numa pequena cidade da Califórnia. Como o título já sugere, a matança é cometida dentro dos armários. Uma curiosidade é que a cantora Fergie, do Black Eyed Peas, também participa do longa.
A imagem de jovem galã que acompanharia Paul até o final de sua carreira começou com Pleasantville, de 1998. Na época das filmagens ele tinha 24 anos. O filme conta a história de dois irmãos dos anos 90, Jennifer e David, que são sugados pela televisão e vão parar numa sitcom passada na década de 1950. A menina (Reese Witherspoon) se apaixona pelo popular Walker Skip, interpretado por Paul.
Paul afirmou-se em Varsity Blues no papel de adolescente popular em Hollywood. Ele faz Lance Harbor no filme, o capitão de um time colegial de futebol americano, numa cidade que gira em torno do esporte. Uma lesão no joelho, porém, o afasta dos gramados e põe em cheque sua imagem de estrela local. “Foi incrível retornar à escola nas gravações”, ele diria em 2001. “Eu amei, pois nunca tive uma formatura de verdade e pude interpretar o cara popular que sempre odiei no colégio.”
A exemplo de seu papel anterior, em She’s All That ele faz Dean Sampson, o melhor amigo de Zack Siler (Freddie Prinze Jr), a dupla mais popular do colégio. Após Zack levar um fora de sua namorada e afirmar que pode transformar qualquer garota na rainha do baile, Dean o desafia a fazer isso com a geek Laney Boggs (Rachael Leigh Cook).
Antes do suspense The Skulls, Paul estava mais para um figurante de destaque do que um coadjuvante propriamente dito. Aqui a sua exposição aumentou no papel de Caleb Mandrake, o parceiro de Luke McNamara (Joshua Jackson) em sua jornada para entrar numa sociedade secreta da universidade de Yale.
Depois de estourar com Velozes & Furiosos (calma, vamos falar da franquia mais para frente), Paul estrelou este suspense de J.J. Abrams. O filme conta a história de Lewis Thomas (Paul), sua paixão Venna (Leelee Sobieski) e seu irmão Fuller (Steve Zahn) numa viagem que adquire contornos desastrosos, após eles darem um trote num motorista de caminhão e este revelar-se um serial killer.
Into The Blue selou, de maneira definitiva, a passagem do ator de adolescente popular para astro de ação. Com orçamento de US$ 50 milhões, o longa é uma aventura submarina infestada por tubarões, drogas e mortes. Jared (Paul) e Sam (Jessica Alba) são dois amantes que, na companhia de um casal de amigos, descobrem nas Bahamas um tesouro naufragada e um avião cheio de cocaína. A partir daí, qualquer informação é spoiler.
Apesar de Paul não ser a estrela tampouco coadjuvante em Flags of Our Fathers, neste filme de Clint Eastwood ele mostrou que também sabe fazer drama e que estava preparado para papéis mais densos. Paul interpreta o sargento Hank Hansen, um dos personagens principais da icônica foto em que o exército dos EUA levanta sua bandeira no topo do Monte Suribachi, durante a Guerra Mundial II.
É indiscutível que o ponto de virada em sua carreira foi com Velozes & Furiosos, em 2001, como o piloto de rachas Brian O’Conner. Aqui ficou provado que Paul Walker tinha o que era necessário para ser um leading man em Hollywood.
O filme original ultrapassou os US$ 200 milhões em bilheteria pelo mundo e tornou-se uma das franquias mais marcantes da década. Ele não participou apenas do terceiro filme da série, Desafio em Tóquio, de 2006. Sua despedida do cinema foi com Velozes & Furiosos 7, que trouxe a última atuação de Paul. RIP.
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