É clássico você encontrar um amigo de adolescência após alguns anos e ser surpreendido com alguns aspectos nele que o tempo tratou de trabalhar. E certamente o maior aspecto entre esses é a barriga.
A maioria das barrigas não resistem à entrada na vida adulta. A correria do dia a dia, o aumento da frequência da cervejinha, a substituição do futebol semanal pelo happy hour diário… São todos fatores que contribuem para essa realidade.
Agora, se a maioria não resiste ao amadurecimento natural da vida, quase nenhuma pança resiste à paternidade.
E é isso o que a ciência acaba de provar.
Uma pesquisa publicada no American Journal of Men’s Health chegou à conclusão que os pais tem maiores índices de massa corporal do que aqueles que não são pais.
O estudo analisou informações que começaram a ser coletadas em 1994 e envolveram 10.253 homens. Os resultados mostraram que a massa corporal daqueles que entraram na paternidade aumentou e daqueles que não tiveram filhos diminuiu.
Além disso, a pesquisa chegou a conclusão de que os filhos também sofrem com essa realidade. Numa família onde o pai tem sobrepeso e a mãe está em condições saudáveis, a chance da criança do casal ser obesa aos 4 anos de idade é 4.18 vezes maior em comparação a um casal onde ambos estão em condições normais de massa corporal.
Agora, se o pai em vez de sobrepeso for obeso, essa probabilidade aumenta para 14.88 vezes. É realmente para ficarmos alertas!
Nossa sugestão é para que você fique ligado. Não neurótico, apenas ligado.
Afinal, como falamos recentemente, algumas mulheres até gostam do “dad bod” (ou algo como “corpo do papai”), um físico que passa a seguinte mensagem: “eu vou para a academia de vez em quando, mas bebo no final de semana e gosto de mandar ver na pizza.”