Por que estamos viciados em “Hannibal”

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Há pouco mais de um mês, estreou na AXN uma série que conta a trajetória de Hannibal Lecter antes de O Silêncio dos Inocentes, quando ainda estava livre, exercia a psicanálise e claro, atuava como serial killer e canibal. Criada pelo diretor Bryan Fuller, cujas obras de destaque foram Star Trek, Heroes e Pushing Daisies, cada episódio recebe o nome de um prato da cozinha francesa e tem elementos inspirados no romance Dragão Vermelho (1981), de Thomas Harris, onde Hannibal apareceu pela primeira vez.

Brilhantemente interpretado por Mads Mikkelsen (o vilão Le Chiffre, de 007 – Cassino Royale), Hannibal é contratado pelo agente especial Jack Crawford (Laurence Fishburne) para analisar e auxiliar o acadêmico Will Graham (Hugh Dancy) enquanto este tenta desvendar crimes em série. Graham é um gênio em interpretar assassinatos, mas possui Síndrome de Asperger, uma espécie de autismo, por isso o acompanhamento de Hannibal.

O seriado gira em torno do relacionamento entre Graham e Hannibal, que ao longo da história tornam-se inimigos mortais. Mas um detalhe interessante da série é que, mesmo focada no canibalismo de Hannibal, não trata apenas de seus crimes: ela possui uma trama policial e investigativa paralela relacionada a outros serial killers, com cenas muito realistas. Se você não tiver estômago forte, é melhor evitá-la. Caso contrário, o que está esperando para assisti-la?

Helena Gaspari Canela

Arquiteta, feminista e desbocada, Helena traz para o El Hombre suas opiniões (sem timidez ou medo de causar polêmica) dos mais diversos assuntos do universo feminino.

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