Misture o Facebook com o Twitter, coloque uma pitada de Google +, um punhado de Instagram, um pouco de criatividade e você terá o Pheed. A ideia é ser um microblog on steroids, que vai bem além dos 140 caracteres. Na verdade ele não se limita apenas a texto; lá conseguimos postar também áudio, fotos e vídeos.
Como podemos publica em todas essas modalidades, também é possível escolher o que queremos ver na nossa home. Cada botão no superior da página serve para filtrar nossas preferências em termos de mídia.
Em cada Pheed que é postado, temos algumas opções para interagir. Como dar um coração, algo tipo o like no Facebook. Não gostou ? Temos um coração quebrado, também, o unlike que sentimos tanta falta na rede de Mark Zuckereberg. Até mesmo podemos ter favoritos. O Retweet foi substituído pela a palavra remix; o Share permite que compartilhemos aquele post nas outras redes sociais.
O seu aplicativo para iOS é bem completo. Todas as funcionalidade da versão pra navegadores está presente para o smartphone, além de ser muito bem feito e rodar suavemente até no iPhone mais antigo.
Acho que a maior diferença está na monetização. De inicio podemos escolher entre ser um usuário Free ou um Premium. A diferença entre os dois é simples. Na segunda opção podemos escolher quanto cada um paga por ter acesso a seus posts por 30 dias. Os preços variam entre $2 e $6, sendo que metade do dinheiro vai para o Pheed. Mas porque alguém pagaria para ver seus posts? Acho que isso só funcionaria para um artistas famoso. Pessoas pagariam para ter acesso a um material exclusivo, como shows, fotos de bastidores e músicas para ouvir diretamente de sua home.
A grande maioria das pessoas não vão pagar e muito menos receber nessa rede social. O grande barato está em divulgar coisas ao maior número de pessoas. E isso ele faz muito bem. Uma grande sacada é poder copyright seus Pheed’s. Assim ninguém irá poder roubar sua ideia. Ela pertence somente a você.
O que achei interessante é que os criadores do Pheed não estão virando as costas para o Facebook e Twitter, já que podemos criar nossa conta através deles. É uma estratégia ousada; ele não faz com que escolhemos entre um outro, podemos ter todos eles ao mesmo tempo. Como a maioria de nós já faz, de qualquer jeito. O sangue de uma rede social são seus usuários. Então o mais interessante do fazer parte do Facebook é saber que todos os seus amigos estão ali e poder ver o post de cada um deles. Quanto mais gente é adepta ao site, mais bacana ele fica, obviamente.
Como o Pheed ainda está no começo, nenhum dos meus amigos fazem parte dele. Enquanto isso preciso me contentar em seguir a NASA e um fotografo com um sobrenome parecido com o meu: Dustin Cohen.
Acredito que a rede tem tudo para crescer e um dia, poder encarar o Facebook ou o Twitter de frente. Mas isso ainda está longe. A ideia é boa e bem realizada. Precisamos somente que nossos amigos se interessem também e façam uma conta nessa nova rede social multimídia. @PedroCohn