Crescemos ouvindo o ditado popular que alertava: “A pressa é inimiga da perfeição”.
A mensagem implícita nos fazia imaginar que tudo aquilo feito apressadamente sairia impensado, improvisado e imperfeito. Mas a fronteira que diferencia a pressa da agilidade é muito frágil.
Vivemos a era do instantâneo. Acostumamos nossas mentes a obter respostas rápidas em segundos.
Por que as lojas de conveniência vendem tanto? Garanto que não é por causa dos preços praticados. A proposta delas soa irresistível: chegue, pegue, pague e saia. Simples assim – sem filas, burocracias ou qualquer perda de tempo, tanto de dia, quanto à noite.
Percebeu como o termo express tem se popularizado?
A internet também nos condicionou a esse senso de urgência.
Garanto que você fica irritado quando sua conexão banda larga resolve ficar 30% mais lenta num dia qualquer. Nem se lembra mais do chiadinho característico do tempo da conexão discada, não é?
Todos já reclamamos do semáforo que não abre ou quando a máquina de autoatendimento do banco passa mais tempo que o normal contando as cédulas antes de finalizar um saque.
A verdade é que nem o cliente, nem seu chefe, nem você mesmo, nem ninguém nunca gostou de esperar. Hoje em dia, menos ainda.
Portanto, não use a pressa, mas sim o senso de urgência como diferencial em seu perfil.
Conheço gente que é capaz de fazer, bem feitas, várias tarefas simultâneas. As empresas veneram gente assim.
Duvida?
Então trabalhe para ser reconhecido como um profissional ágil, capaz de reduzir o tempo de resposta para conclusão de uma tarefa, fornecimento de uma informação ou ainda tomada de decisões, sempre imprimindo qualidade e excelência naquilo que faz — e avalie por você mesmo os efeitos positivos da mudança.
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