InícioEntretenimentoCuriosidadesQuadro de Gustav Klimt é vendido por R$ 517 milhões e quebra recorde

Quadro de Gustav Klimt é vendido por R$ 517 milhões e quebra recorde

Em um leilão que entrou para a história, uma obra-prima do final da vida do artista austríaco Gustav Klimt foi vendida por US$ 108,4 milhões (em torno de 517 milhões), tornando-se a obra de arte mais cara já leiloada na Europa. A pintura, intitulada “Dame mit Fächer” (Dama com Leque), foi arrematada por um comprador presente na sala de leilões da Sotheby’s em Londres, após uma acirrada guerra de lances que durou 10 minutos.

Superando expectativas

A venda superou em muito a estimativa pré-leilão de US$ 80 milhões. Além disso, quebrou o recorde europeu anterior de US$ 104,3 milhões, pago pela escultura “Walking Man I” de Alberto Giacometti, também na Sotheby’s, em 2010. Anteriormente, a pintura mais cara leiloada na Europa era “Le basin aux nymphéas”, de Claude Monet, que alcançou US$ 80,4 milhões em um leilão da Christie’s em 2008.

A última obra-prima de Klimt

A peça vendida na terça-feira foi o último retrato que Klimt completou antes de sua morte em 1918. A pintura mostra uma mulher num esplêndido pano de fundo influenciado pela China, com dragões e flores de lótus. A obra havia sido vendida pela última vez em 1994, por US$ 11,6 milhões num leilão em Nova York. A Sotheby’s informou que a compradora foi a consultora de arte Patti Wong, atuando em nome de um colecionador de Hong Kong.

Klimt e seu legado artístico

Famoso por suas pinturas ousadas e arrojadas da Art Nouveau, Klimt foi uma figura-chave no modernismo artístico no início do século XX. Suas obras alcançaram alguns dos preços mais altos para qualquer artista. O “Retrato de Adele Bloch-Bauer II” de Klimt foi vendido em um leilão em Nova York em 2006 por US$ 87,9 milhões, e sua paisagem “Birch Forest” foi vendida na Christie’s em Nova York no ano passado por US$ 104,6 milhões.

O mercado de arte e seus recordes

O recorde mundial de leilão para uma obra de arte é de US$ 450,3 milhões, pago em 2017 pelo “Salvator Mundi” de Leonardo da Vinci, embora alguns especialistas questionem se a pintura de Jesus Cristo é totalmente obra do mestre do Renascimento.

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Redação El Hombre
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