Malcom X, um herói na história do orgulho negro, foi um gênio.
Ele falou para o coração e para a mente de milhões de pessoas que se julgavam inferiores, e que eram tratadas como se fossem. Assentos em ônibus separados, banheiros separados, vidas separadas.
A pergunta que ele fez aos negros americanos: “Quem disse que é para vocês se odiarem?”
Ele enumerou os objetos de ódio: cabelo, nariz, tom da pele. Tudo aquilo que Michael Jackson tentaria tirar de si, depois, ao preço de se desfigurar.
O que Malcom X falou para seu povo vale para cada um de nós.
Quem disse para nos odiarmos? Quem disse para a garota de cabelos enrolados que ela deve detestá-los? Por que a mulher de seios menores (ou maiores) do que os das misses deve abominá-los? Por que devo odiar minhas sobrancelhas grossas?
Temos que gostar um pouco mais de nós mesmos, do jeito que somos.
Foi com essa mensagem que Malcom X entrou para a história.
Balas assassinas o encontrariam em meados dos anos 60. Mas sua pregação já tinha seguido caminho e diante dela as balas foram pateticamente impotentes.