Aulas online e individuais em que profissionais de games ensinam novos jogadores a melhorar o desempenho. Esta é a proposta da Rage Quit Academy, a primeira escola de games do Brasil. O empreendimento foi criado durante a pandemia do novo coronavírus e consiste em ligar gamers, que têm dificuldades para evoluir em determinados jogos, com atletas de eSports, que em contato individual entendem deficiências e ensinam a avançar no game preferido.
A Rage Quit Academy oferece neste momento aulas nos seguintes jogos: Call of Duty, Clash Royale, Fifa, Fortnite, Pro Evolution Soccer (PES), Rainbow Six – Siege e Valorant. Chamados de ragers, os professores são profissionais em seus jogos, campeões e com boas posições em competições nacionais e internacionais.
A Rage Quit une estes atletas de eSports, que podem fazer do conhecimento sobre seus games uma fonte de renda extra, com jogadores que desejam melhorar desempenho ou têm dificuldades para evoluir. “Os profissionais alegam que as iniciativas próprias de coaching consomem muito tempo deles e passaram a contar com uma startup que organiza e facilita esta proposta. Já os jogadores amadores contam que muitas vezes gastam mais do que o valor da aula em compras dentro dos jogos e assistem à tutorias prontos para tentar avançar, mas que nem sempre melhoram a sua performance no jogo, causando frustração e não a diversão que se busca ao jogar.”, explica Daniel Coelho, CEO da Rage Quit Academy.
O aluno escolhe o game e a plataforma (PC, PlayStation ou XBox) e pode comprar apenas uma aula, que custa R$ 49,90, ou um pacote com duas ou três, em que o preço por aula diminui. Durante a compra o aluno já escolhe o dia e horário da aula. Cada rager tem uma agenda pessoal no site da Rage Quit e, automaticamente, recebe os agendamentos.
Ou seja, a Rage Quit é como uma ponte entre profissional e amador, professor e aluno. O mesmo vale para jogos que não têm aulas disponíveis no momento. A escola tanto recebe propostas de novos coachs, mediante análise, como busca viabilizar a procura de jogadores de determinado game em que precisam de ajuda para evoluir.
O nome da start-up tem origem no termo que significa um dos últimos estágios de frustração de um gamer com seu jogo favorito. Insatisfeito e enfurecido com a sua performance, o jogador abandona o game no meio de uma partida ou rodada, dando a vitória por WO para o adversário.
A Rage Quit Academy (https://ragequit.academy/) é a primeira Gaming School do país e sua plataforma reúne pró-gamers de nível nacional e internacional para ensinar jogadores amadores que desejam melhorar o desempenho e evoluir. A proposta de negócio é baseada no conceito de gig economy (economia compartilhada), que tem como característica ser um arranjo de renda alternativa, onde pessoas trabalham de forma freelancer e de acordo com a disponibilidade. A start-up foi lançada em setembro pela agência Sportion, especializada em eventos esportivos, e que foi impactada pelos reflexos da pandemia da Covid-19 em seus eventos presenciais como corridas de rua, maratonas, entre outros.
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