Robert Downey Jr. acha que foi bom não ter ganhado na primeira vez em que foi indicado para um Oscar, em 1993.
“Porque eu era jovem e louco, e isso teria me dado a impressão de que eu estava no caminho certo”, disse o ator durante uma aparição no “The View”.
Naquela época, Downey Jr. foi indicado para melhor ator por seu papel em Chaplin, mas perdeu para Al Pacino, que ganhou por seu papel em Perfume de Mulher.
Nos anos seguintes à sua primeira indicação ao Oscar, Downey Jr. teve vários problemas com a lei.
Em 1999, ele foi condenado a três anos de prisão por “violações repetidas da liberdade condicional em acusações de drogas e armas”, segundo o LA Times.
Ele cumpriu apenas um ano e foi libertado em liberdade condicional em 2000, de acordo com o The New York Times.
Em dezembro de 2015, o então governador da Califórnia, Jerry Brown, perdoou a estrela da Marvel por sua condenação de 1996.
Robert Downey Jr. está sóbrio desde 2003 — quando estava em um Burger King e decidiu jogar todas as suas drogas no oceano, contou ao The New York Times, em 2008.
No início desta semana, Downey Jr. foi indicado para o Oscar de melhor ator coadjuvante por seu papel como Lewis Strauss, em Oppenheimer.
Esta é a sua terceira indicação ao Oscar: Ele também foi indicado para melhor ator coadjuvante em 2009 por Trovão Tropical, mas perdeu para Heath Ledger, que interpretou o Coringa em O Cavaleiro das Trevas.
Na terça-feira, Downey Jr. postou sobre as 13 indicações ao Oscar que Oppenheimer recebeu no Instagram: “Tem sido a honra da minha vida fazer parte da obra-prima cinematográfica que é Oppenheimer, e é um privilégio ser um membro da Academia indicado ao lado de tão estimada companhia.”