Imagine Leonardo da Vinci em seu estúdio renascentista, o mestre indiscutível de sua época, desenhando o esboço de uma das pinturas mais enigmáticas de todos os tempos: a Mona Lisa.
Agora, imagine um computador moderno, alimentado com inteligência artificial, fazendo o mesmo exercício e apresentando sua própria versão da dama misteriosa. O resultado? Uma Mona Lisa que provavelmente tiraria selfies e dominaria as redes sociais.
No retrato gerado pela IA, a Mona Lisa do século XVI transformou-se em uma influencer do século XXI. Seus olhos verdes ampliados refletem uma confiança contemporânea, e seu decote pronunciado destoa da modéstia renascentista:
Em meio ao burburinho nas redes sociais, não faltaram comparações com influenciadoras digitais, com alguns usuários brincando que a Mona Lisa moderna teria até mesmo uma conta próspera no OnlyFans.
Contudo, enquanto alguns admiravam a audácia da IA, outros expressaram ceticismo. “A IA está realmente inovando ou apenas impondo padrões modernos a clássicos imortais?”, perguntavam-se os puristas.
Este não é o primeiro rodeio da IA com a Mona Lisa. Uma tentativa anterior de imaginar a paisagem além das margens da pintura trouxe respostas mistas, com críticos argumentando que a tecnologia ainda tem muito a aprender sobre a verdadeira essência da arte:
Mas o que Leonardo pensaria de tudo isso? Talvez ele visse como uma extensão natural da evolução humana e tecnológica. Afinal, ele próprio foi um inovador, sempre buscando novas formas de expressão.
Em última análise, a incursão da IA no mundo da arte nos convida a refletir. No entrecruzamento de algoritmos e paletas, entre pixels e pinceladas, o que realmente define arte no mundo moderno?
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