Houve um tempo em que a mera ideia de falar em público me fazia entrar em pânico.
Meu coração acelerava, minhas mãos suavam, e eu me convencia de que simplesmente não conseguia lidar com isso.
Mas então chegou o dia em que não tive escolha – fui convidado a liderar uma oficina, e desistir não era uma opção.
Lembro-me de estar lá, prestes a falar para a sala, minha mente gritando que eu não conseguia lidar com isso. Mas adivinha? Eu consegui.
Não foi perfeito, e sim, minha voz tremia no início, mas conforme eu prosseguia, algo mudou dentro de mim. Com cada nova frase, eu encontrava uma força que não sabia que tinha.
Essa experiência me ensinou uma lição inestimável: dizer a si mesmo “Eu não consigo lidar com isso” é uma maneira infalível de minar sua confiança.
Quando você desafia essa noção, saindo da sua zona de conforto, você descobre resiliência e habilidades que sempre estiveram lá, esperando para serem reconhecidas.
Agora, quando enfrento tarefas assustadoras, substituo “Eu não consigo” por “Eu vou dar o meu melhor”. É incrível como essa simples mudança de linguagem muda sua mentalidade e impulsiona sua confiança.
Então, da próxima vez que você estiver enfrentando um desafio, lembre-se: Você já lidou com coisas difíceis antes, e vai lidar novamente.
Ao provarmos para nós mesmos que podemos, de fato, lidar com o que a vida nos lança, preparamos o terreno para acreditar em nosso potencial para o sucesso, independentemente de como o definimos…
Isso me atingiu forte quando estava tentando fazer um pequeno negócio decolar.
Parecia que, não importava o quanto eu me esforçasse, o sucesso era um clube onde eu simplesmente não conseguia entrar. “Eu nunca serei bem-sucedido” tornou-se meu mantra indesejado após cada revés.
Mas aqui está a reviravolta: definir sucesso é profundamente pessoal.
Para alguns, é sobre riqueza ou status; para outros, é sobre impacto ou felicidade.
Quando percebi que estava medindo sucesso com a régua de outra pessoa, foi libertador.
Comecei a redefinir o que sucesso significava para mim – não para o mundo, não para meus colegas, mas para mim.
Comecei a celebrar as pequenas vitórias, como uma avaliação positiva de um cliente ou uma melhoria nas minhas habilidades.
E com cada pequena celebração, aquela voz negativa perdia seu poder.
Sucesso não é um destino; é uma jornada com altos e baixos. Ao reconhecer suas próprias conquistas e estabelecer marcos pessoais, você verá que é mais bem-sucedido do que se dá crédito.
Então, descarte o “nunca” em “Eu nunca serei bem-sucedido”. Foque na sua própria definição de sucesso e observe enquanto os marcos que você pensava serem impossíveis começam a se desdobrar diante de você.
Uma vez que você começa a ver o sucesso como um resultado alcançável, a próxima barreira muitas vezes vem na forma de limites de idade autoimpostos…
Lembro-me de estar sentado na beira da minha cama, violão em mãos, pensando, “Eu sou muito velho para aprender isso.”
De alguma forma, a ideia de que existe uma data de validade para aprender novas habilidades tinha se enraizado em minha mente. No entanto, quando finalmente desafiei esse pensamento, descobri um reino inteiramente novo de possibilidades.
Considere a história da Vovó Moses, que começou sua carreira de pintora em seus 70 anos. Ela se tornou uma das artistas folclóricas mais famosas da América. Se ela tivesse se dito que era muito velha, o mundo poderia ter sido privado de seu incrível talento.
Idade realmente é apenas limites desnecessários no potencial da sua vida.
Desde então, aprendi que a alegria está na jornada de descoberta, não na rapidez com que você chega.
Então vá em frente e comece aquele projeto ou hobby que você vem adiando por causa da sua idade. Seu futuro eu agradecerá por não deixar um número definir suas ambições.
Libertar-se da mentalidade de que é tarde demais para perseguir nossos sonhos naturalmente leva a questionar outras crenças profundamente enraizadas, como a noção de que não merecemos felicidade…
Houve um período em que a vida parecia ser uma série de infortúnios, um após o outro. Foi nessas sombras que um pensamento se infiltrou e fez morada: “Eu não mereço felicidade.”
Essa crença se tornou uma lente através da qual eu via cada aspecto da minha vida, contaminando momentos que deveriam ter sido alegres.
Numa noite tranquila, enquanto assistia ao pôr do sol, percebi que essa crença havia roubado mais de mim do que eu havia perdido com esses infortúnios.
Felicidade não é uma recompensa; é uma parte fundamental da experiência humana. É tanto meu direito quanto de qualquer outra pessoa.
Ao me apegar à ideia de que eu não merecia felicidade, estava negando a mim mesmo a própria coisa que é essencial para a resiliência e o crescimento.
Aos poucos, comecei a permitir-me pequenos prazeres sem culpa – saborear uma xícara de café, desfrutar da risada dos amigos, apreciar os momentos de paz sozinho.
À medida que esses fragmentos de alegria se entrelaçavam no tecido da minha vida cotidiana, o pesado manto de não merecimento começou a se levantar.
Felicidade não é algo que você ganha; é algo que você escolhe. E eu escolho todos os dias agora, sabendo que é uma parte inata de estar vivo, não algo reservado para os “merecedores”.
Uma vez que começamos a acreditar em nosso merecimento de felicidade, torna-se mais fácil desafiar a visão fatalista de que nada jamais mudará. Compreender que somos dignos de felicidade ajuda a fomentar a crença em nosso poder de efetuar mudanças, tanto em nossas vidas quanto em nossa mentalidade…
Olhando para o teto na calada da noite, o pensamento ecoava em minha mente: “Nada vai mudar jamais.”
Parecia que eu estava preso em um ciclo, sem controle sobre a direção da minha vida.
Mas quando a luz do dia chegou, minha perspectiva também mudou.
Mudança é um dos princípios fundamentais do universo – é constante, inevitável e, nela, reside a esperança.
Abraçar a ideia de que tudo pode e vai mudar é empoderador. É a semente da qual a confiança cresce.
Uma vez que aceitei que a mudança não era apenas possível, mas também ao meu alcance, comecei a ver oportunidades onde antes havia obstáculos.
Compreender que a mudança faz parte da vida pode ser o catalisador para tomar ações e fazer escolhas intencionais. O poder de alterar nosso caminho, crescer e evoluir, está conosco.
Reconhecer isso foi crucial em minha jornada em direção à confiança.
Então, quando aquele sussurro de dúvida se infiltrar à noite, dizendo que nada jamais mudará, lembre-se de que com cada nascer do sol vem um novo potencial.
Mudança não é apenas algo que acontece conosco; é algo que podemos ativamente moldar com nossos pensamentos e ações. E essa é a realização mais libertadora de todas.
Artigo escrito por Mia Zhang no site Ideapod, traduzido ao português pelo El Hombre
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