A seleção brasileira de basquete saiu com a cabeça erguida do Campeonato Mundial após a derrota para a Sérvia na tarde de quarta-feira. Não faltou suor aos nossos atletas.
O time nos deixou com a sensação de que é possível imaginar um futuro mais promissor para o basquete brasileiro. O saldo foi positivo.
É bem verdade que a derrota para os europeus foi dolorosa (84 a 56). Ainda mais por ter perdido para um rival no qual já havíamos vencido nesta mesma Copa do Mundo disputada na Espanha. Foi a pior derrota da seleção em sua história.
Mas nem mesmo esse fato foi capaz de tirar a boa impressão deixada pelo time de Ruben Magnano nessa competição. Um resgate da Seleção – esta foi a mensagem deixada para mim desta participação brasileira finalizada na fase de quartas de final.
Demorou, mas a boa geração do basquete brasileiro nos devolveu o entusiasmo de assistir o esporte quando nossos representantes estiverem em quadra. Daqui pra frente, nas próximas competições, quando a força tupiniquim da modalidade estiver presente, nós sentiremos prazer em estar junto.
Depois de muitas polêmicas envolvendo o pagamento de seguros de jogadores que atuam na NBA por parte da CBB, ou então recusas de convocações, Nenê, Varejão, Splitter e companhia deram raça e mostras que podemos esperar que o Brasil não fará mais feio.
Foi o exemplo para o futuro.
E Raulzinho, que arrasou com a Argentina, é a prova de que temos bons valores que estão surgindo para substituir esta geração já envelhecida (muitos estão em fase final da carreira).
Estou animado com o futuro basquete brasileiro. E o bom foi ver que os jogadores e os jovens que estão por vir também.
Cesta certeira do Brasil mesmo com a queda para a Sérvia.
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