Você já deve ter visto as pessoas utilizando o smith para executar agachamento ou afundo. Mas já pensou que essa máquina pode te ajudar também com outros exercícios?
O smith é uma das máquinas mais versáteis que se pode ter na academia. Se você não sabe do que estamos falando, vamos a uma introdução básica:
O equipamento oferece uma variação guiada para diversos exercícios por conta das barras paralelas que limitam a movimentação para acontecer apenas no sentido vertical. Isso faz com que seja necessário menos estabilização articular por parte de quem se exercita em basicamente todos os grandes movimentos da musculação, o que oferece bastante segurança ao praticante.
O smith requer um pouco mais de estabilização do que a maioria das máquinas tradicionais, mas o movimento linear que o equipamento propõe favorece o aprimoramento da técnica de exercução. É ótimo como uma ferramenta intermediária na evolução progressiva das máquinas tradicionais para os movimentos livres (que são sempre mais interessantes em termos de resultados).
Contudo, mesmo quem já realiza movimentos livres pode se beneficiar de uma máquina tão interessante quanto o smith.
É uma alternativa segura para movimentos que apresentam grande nível de dificuldade de execução em ponto de fadiga, como o agachamento, por exemplo.
Aqui, vale uma observação pontual e importante: o agachamento no smith tem que ser o mais próximo do movimento natural, ou seja, os pés têm que ser posicionados embaixo da linha da barra e não à frente dela, o que é muito comum de observar. Esse posicionamento equivocado treina uma posição impossível de ser realizada na vida cotidiana e coloca mais compressão na coluna, o que é péssimo.
Os principais benefícios do smith, portanto, é a oferta de segurança e grande variedade de exercícios. Para citar apenas alguns:
A resposta é simples: o trabalho para realizar os exercícios no smith é maior em relação a outras máquinas, o que não quer dizer que seja inferior.
A maior parte das academias possui somente um ou dois smiths e esses equipamentos são priorizados para o uso no treinamento de pernas. Portanto, é trabalhoso levar um banco até o local para realizar os outros movimentos. Mas se você tem tempo e paciência para fazer essa preparação, pode se beneficiar bastante.
Vamos a um exemplo prático de utilização. Considere uma academia que só possua máquina para supino em posição sentado. Sabendo que os movimentos deitados acionam mais as musculaturas do peito, é possível que o seu desejo seja incorporar essa posição em seu treino de peitoral, mas que ainda não esteja preparado para realizar um supino com movimento livre.
Nesse caso, o smith é uma ótima opção, pois permite realizar o supino deitado e de maneira guiada.
Outra exemplificação prática são exercícios que têm o movimento iniciado no alto do corpo, como agachamento ou desenvolvimento. A barra do smith pode ser posicionada no para início do movimento e permite, assim, a utilização de altas cargas com mais praticidade.
Então, considere o smith como uma opção intermediária entre os exercícios na máquina e livres. É uma opção para ser usada na transição de uma forma de treino para a outra. O equipamento permite que você comece a experiênciar a movimentação livre, mas ainda com algum tipo de guia para não te deixar se equivocar na movimentação.
É importante sempre priorizar a segurança na academia. Mais até do que os resultados. Os movimentos livres geralmente oferecem mais resultados, só que necessitam maior domínio por parte do praticante. O smith está aí para nos ajudar nessa tarefa por oferecer bastante segurança e um certo grau de liberdade.
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