Olá, senhores, hoje vamos falar sobre a diferença entre investir ou gastar o seu tempo livre. Então, para começar precisamos definir esses dois conceitos.
Investimento é colocar energia ou foco naquilo em algo esperando algum tipo de retorno para nós. Seja um retorno financeiro, emocional, social, etc. Aí vai de acordo com o seu objetivo. Gasto, por outro lado, é algo que foi consumido ou usado. Não necessariamente desperdiçado. Mas, não trará um retorno (tampouco vai somar) à nossa vida.
Após a definição de investir e gastar, vamos pensar um pouco em como estamos lidando com nosso tempo livre. Você tem investido em si mesmo? Ou apenas usado o tempo livre, sem nenhum propósito? Para ajudá-lo a fazer essa reflexão, eu reuni abaixo 9 pontos antagônicos entre o investimento e o gasto de tempo.
TEMPO INVESTIDO
- CONVERSAS PROFUNDAS: Para abrir seus horizontes e melhorar os relacionamentos;
- LIVROS & CURSOS: Para expandir o conhecimento;
- HOBBIES: Para estimular a criatividade e relaxar;
- FICAR COM A FAMÍLIA: Para cultivar ligação entre vocês;
- TAREFAS DOMÉSTICAS: Para viver numa casa organizada;
- EXERCÍCIOS FÍSICOS: Para cuidar da saúde;
- DORMIR BEM: Para recarregar as energias;
- PLANEJAMENTO: Para otimizar sua rotina.
- ÓCIO: Para ter mais inspiração, refletir e descansar.
TEMPO GASTO
- FOFOCAR: Não agrega nada a nós;
- VÍDEOS ALEATÓRIOS: Saiba o que está buscando e evite assistir a sequência que os apps disponibilizam;
- OBSESSÕES OU VÍCIOS: Qualquer coisa em excesso será prejudicial;
- HORAS NAS REDES SOCIAIS: Nem tudo precisa ser visto e respondido;
- PROCRASTINAR: Deixar as responsabilidades para última hora pode comprometer o tempo de outras atividades;
- VAGAR NA INTERNET: Tenha um objetivo específico;
- IGNORAR SEU CANSAÇO: Exceder seu limite pode te custar mais tempo de recuperação;
- VIDA DOS FAMOSOS: Não vai somar nada a você;
- NUNCA PARAR: Arrumar tarefas o tempo todo pode levar ao esgotamento;
Claro, existem outros modos de investir (ou gastar) o seu tempo além dos itens mencionados acima. Apenas decidi destacá-los porque eles são bastante comuns hoje em dia.
A QUESTÃO DO ENTRETENIMENTO
Um ponto fundamental é que o entretenimento pode ser encarado como “investimento” ou “gasto”, dependendo do volume dele. Se você assistir a um episódio de Netflix à noite, vai te ajudar a relaxar e a recarregar as energias. O mesmo serve para uma sessão de videogame. Ou, então, meia horinha socializando com os amigos no WhatsApp.
Mas se você perde o controle e passa várias horas seguidas em qualquer uma dessas plataformas, em detrimento de outras atividades do dia, isso se torna uma compulsão prejudicial.
Como diz aquela velha máxima, “a diferença entre o remédio e o veneno está na dose”. É um recado, aliás, que se aplicada a todas as áreas da nossa vida. Os vícios nunca são positivos. Nem mesmo com o trabalho, ao contrário do que a cultura workaholic defende. Você pode até ter ganhos na carreira, mas isso não significa que serão consistentes e haverá prejuízos na vida pessoal.
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