“Tenta. Fracassa. Não importa. Tenta outra vez. Fracassa de novo. Fracassa melhor.”
Essa frase de Samuel Beckett está tatuada no braço esquerdo do tenista suíço Stan Wawrinka.
Não poderia haver escolha melhor: é um tributo à modéstia, à humildade e à perseverança.
E Stan seguiu-a exemplarmente até conquistar, já maduro, seus dois maiores títulos, Roland Garros, ontem, e há um ano e meio o Aberto da Austrália.
Em Paris, por exemplo.
Na final, ele enfrentou ninguém menos que Djokovic, que tinha arrasado Nadal nas quartas de final, uma partida que muitos julgavam a final antecipada.
Ninguém acreditava em Wawrinka, exceto ele mesmo. (Eis aqui os highlights da partida.)
Eles tinham se enfrentado antes 18 vezes, e Wawrinka vencera apenas uma vez. Fracassara 17.
Antes, contra seu compatriota Federer, nas quartas de final, ele também desafiou as estatísticas. Em 18 jogos, fora derrotado 16.
Nas casas de apostas londrinas, a situação refletia isso antes da final. Se você apostasse 10 libras em Djokovic, cerca de 40 reais, ganharia 11,70. Quase nada, portanto.
Agora: se você arriscasse 10 libras em Wawrinka, levaria 65 libras.
Multiplicaria seu dinheiro por 6,5 — um lucro formidável.
Você não tem que fazer como Wawrinka e tatuar a sublime frase de Beckett no braço.
Basta se lembrar dela a cada tropeço.
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