A internet revolucionou a forma como as pessoas interagem na sociedade, e esse ponto é unanimidade entre os estudiosos. Principalmente desde a chegada das conexões de altas velocidades, as pessoas já não têm os mesmos hábitos que tinham. Comprar online é uma experiência completamente diferente, da mesma forma que pesquisar sobre determinado tema é.
As mudanças não param por aí. No que diz respeito ao entretenimento, por exemplo, as pessoas já não precisam sair de casa para entrarem em plataformas de streaming para assistir aos seus filmes favoritos. Além disso, para os que preferem os jogos, já há opções como a https://gg.bet/pt/casino com os melhores jogos de cassino do mercado, algo que seria impensável até algumas décadas atrás.
Com tantas revoluções nos mais diferentes sentidos, é normal que os organismos reguladores se preocupem em criar novas leis e regras que se apliquem ao mundo online. Nesse sentido, a Europa tem sido pioneira ao implementar regulamentos como o RGPD, que tem o objetivo de proteger ao máximo os dados dos usuários. Nem sempre, no entanto, essas novas regras são bem vistas por todos os lados. Recentemente, por exemplo, a Lei de Mercados Digitais na Europa causou alguma polêmica ao querer que gigantes do mercado, como o Whatsapp, abram os seus sistemas para funcionarem correlacionados a plataformas menores, de modo que sejam interoperáveis.
Entenda por que o Whatsapp revolucionou a forma como as pessoas se comunicam e como a Lei do Mercado Digital o afeta
Que atire a primeira pedra quem, no Brasil de hoje em dia, nunca utilizou o Whatsapp. O comunicador instantâneo surgiu de forma despretensiosa até se tornar uma febre a nível nacional. Tanto que muitas vezes as mensagens SMS são facilmente substituídas por mensagens no comunicador instantâneo, somadas a áudios, fotos e vídeos. É inegável a importância que o Whatsapp conseguiu ter hoje na vida dos brasileiros, inclusive fazendo surgir a versão de negócios do mensageiro, para empresas conseguirem outra forma de comunicação ainda mais rápida e eficaz com os seus clientes.
O sucesso foi tanto que há pouco tempo o Whatsapp foi adquirido pela gigante Meta, o que fez com que a qualidade dos seus serviços ficasse ainda mais alta. Boa parte da fama do Whatsapp se deve à encriptação de ponta a ponta, que garante que as mensagens sejam seguras e sem corrupção até que cheguem ao destinatário — e é aí que entra o problema.
Ao ser obrigado a abrir o seu sistema a plataformas menores, por exemplo, o Whatsapp pode passar a não conseguir mais garantir a segurança tão apreciada pelos seus usuários, de modo a sofrer com essa nova regulação.
“Leis da internet”: entenda a importância
É importante ressaltar que as leis e regulamentações virtuais têm extrema importância. É crucial para que haja uma navegação segura que tanto os usuários quanto as empresas dimensionem que a internet é um território regulamentado. Dessa forma, todas as pessoas podem adotar as melhores práticas para navegar na rede e, do mesmo modo, os usuários entendem que existem leis que os protegem, por trás de toda a publicidade e consumo que há na internet.
Mesmo assim, algumas leis podem e devem ser pensadas também do ponto de vista empresarial, ou seja, como afetariam a vida e o dia a dia das empresas, sobretudo dos grupos que se consolidaram graças a um sistema extremamente fechado e bem organizado. Se imaginarmos o caso do ecossistema Apple, por exemplo, torna-se inconcebível de alguma forma poder obrigar a marca a abrir o seu tão peculiar código para que outros dispositivos, por exemplo, Android, tenham acesso a alguma coisa da antiga empresa de Steve Jobs.
Isso porque o próprio conceito da marca foi desenhado para um tipo de dispositivo e, da mesma forma, só consegue operar bem com todas as condições necessárias desenvolvidas nesse sentido. Esse exemplo serve para ilustrar um pouco mais da polêmica que surge entre as novas regulamentações e as gigantes do mercado, que têm força suficiente para fazerem barulho e não aceitarem facilmente o que se lhes impõe.
O perigo dos crimes virtuais
Em contrapartida à legislação envolvendo empresas, as legislações que envolvem crimes virtuais podem e devem ser cada vez mais intensificadas. Com a expansão da tecnologia, o número de ataques de cibersegurança aumentam cada vez mais, de modo que se torne cada vez mais importante debater sobre o assunto. Inclusive, pode-se aproveitar a brecha que se formou em torno das novas regulamentações europeias para se discutir, por exemplo, a importância de sistemas fechados que privilegiem a segurança dos dados dos seus usuários, de modo que as gigantes do mercado também possam ser vistas com outros olhos.