Quem não tem uma boa história relacionada às cartas?
Quando ouvi falar na criação do Dia do Baralho, um projeto da Copag para homenagear este passatempo nacional, várias lembranças vieram à minha mente:
- O dia em que ganhei uma partida de truco na praia e, como castigo, a dupla adversária precisou passar 5 minutos dentro da geladeira
- Um aniversário que passei num clube de pôquer e, na meia-noite, eles apagaram as luzes para cantar parabéns de surpresa, e eu achei que estava rolando um assalto na casa
- Aos 15 anos, a primeira vez que me sentei na mesa dos adultos para jogar Texas Hold’em de R$ 200, para mim um high stakes na época
Bom, eu poderia citar dezenas de casos, afinal o baralho foi – e continua sendo – uma das maiores paixões da minha vida.
De truco a pôquer, passando por tranca e cacheta, jogo de tudo.
E devo também muito da minha carreira ao baralho, pois foi escrevendo sobre ele que tive portas abertas na Vip, Playboy, Época e muitas outras revistas, entre elas a CardPlayer, maior publicação internacional voltada ao pôquer.
Enfim.
O fato é que achei justíssimo o baralho ganhar o seu dia.
A ideia foi da Copag – outro nome que me traz muitas lembranças boas – e eles escolheram o dia 13/9, em alusão ao Baralho 139, lançado por eles em 1923 e o mais antigo de sua linha.
No ano passado eles já tinham lançado um documentário de 20 minutos (veja o trailer aqui) apresentando a ideia, mas devo ser honesto: passou fora do meu radar.
Desta vez, a ideia foi ainda mais legal, na minha opinião: uma websérie semanal de 5 episódios – o primeiro já está no ar – que conta a história fictícia do Rei do Baralho, que recebe um convite para visitar Las Vegas com um acompanhante.
Mas quem levar?
Então ele decide fazer um torneio de pôquer – agora é real – com 10 jogadores de qualquer lugar do Brasil, selecionando os candidatos através de uma carta de apresentação que deve ser enviada pelo site do Dia do Baralho.
O campeão do duelo, que acontecerá em São Paulo, ganhará um par de passagens para Las Vegas. Todos os custos de viagem e hospedagem, tanto para São Paulo quanto Vegas, sendo pagos pelo Rei, é claro.
Achei a ideia da Copag espetacular, mas vou reservar-me o direito de dar uma sugestão para o futuro: comprar uma pequena ilha no Caribe, declarar sua independência e fundar um reino do baralho de verdade, com Doyle Brunson como governante.
Garanto que eu seria um dos primeiros a me candidatar no processo de imigração.
Fique agora com o primeiro episódio da websérie: