Você gasta bem o seu dinheiro, hombre? Mesmo que esteja certo disso, sugiro que pegue seu extrato bancário e o examine com atenção. Certamente você identificará alguns desembolsos desnecessários, supérfluos. Quantias que poderiam ter sido mais bem investidas na satisfação de seus desejos ou necessidades reais e não foram. Isso é normal, não se preocupe. A intenção deste post é ajudá-lo a identificar esses gastos e redirecioná-los a coisas que realmente lhe interessam. O nome disso? Planejamento financeiro.
Para gastar de forma mais equilibrada e inteligente, basta organização. É fundamental que você tenha pleno controle sobre suas receitas e despesas, sabendo exatamente o que entra e o que sai do seu orçamento. Portanto, crie uma planilha para registrar o seu fluxo de caixa — a maioria delas é mensal, mas nada o impede de reparti-la em dias e anos. Separe as receitas e despesas fixas — salário, seguro do carro, mensalidade da academia — das variáveis — conta de água, celular, lazer e outros. Ao final, calcule a diferença entre tudo que entrou e tudo que saiu da sua conta. E aí, você dá lucro ou prejuízo pra si mesmo?
Dica: a BM&F Bovespa, bolsa de valores brasileira, disponibiliza para download um modelo de planilha bem completo, que leva em conta, inclusive, o rendimento de seus investimentos. Se preferir, fique à vontade para montar sua própria planilha.
Após o balanço inicial, calcule o quanto você torrou de grana para cada atividade. (Esse é um momento tenso: você se surpreenderá com o quanto gasta em cada coisa que faz!). Suponhamos que no último mês você tenha exagerando na conta de bares e baladas. E está sem dinheiro para fazer aquela viagem com seus chegados a Vegas. Pois bem: diminua a cana e invista na trip. Ou que você esteja usando o carro todos os dias para ir ao trabalho, que fica perto de um ponto de ônibus ou de uma estação de metrô. Nada mais indicado do que deixar o possante em casa e andar a pé alguns dias na semana. No final, o dinheiro da gasolina e do estacionamento pode custear parte da parcela de um apê, ou ajudá-lo a bancar a mensalidade da sua pós-graduação. É tudo uma questão de otimizar os recursos. O importante é você não confundir orçamento responsável com restrição. Gaste até atender as suas necessidades de satisfação, após isso corte custos.
Tenha foco e alimente sua planilha religiosamente durante uns dois ou três meses. No final da brincadeira, você conseguirá monitorar melhor sua situação financeira; visualizar seus gastos e estabelecer padrões pra eles; evitar consumir por impulso; economizar; e, por fim, traçar estratégias de poupança e investimento, o que impulsionará sua renda.
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