Não, cowboy, light e diet não é tudo a mesma coisa. E sua mulher não é fresca por reclamar que você comprou um ao invés do outro. As diferenças entre eles são simples, mas de crucial importância. Se ela quer emagrecer, por exemplo, e você trouxer uma bolacha diet, ela vai bufar, pois muitas vezes os produtos diet são mais calóricos do que os comuns; e se ela for diabética e você aparecer, ingenuamente, com algo light, é provável que a moça, se estiver na TPM, enxergue nessa atitude alguma intenção assassina. Portanto, antes que algo mais crítico aconteça, decidimos esclarecer, para aqueles que têm bom coração, mas pouco conhecimento no assunto, a diferença entre produtos light e diet.
Os alimentos podem ser classificados como light quando têm redução de no mínimo 25% das calorias ou de algum dos nutrientes do produto convencional. Na embalagem deve ser apresentada uma tabela nutricional comparativa entre as versões light e comum. Esse tipo de alimento deve servir àqueles que tem como objetivo uma melhor qualidade de vida alimentar. Se você procura algo com menos sódio, açúcar, gordura ou algum outro nutriente específico, os produtos light são perfeito. E para quem quer emagrecer eles também são ideais.
Contudo, é preciso checar a tabela nutricional para verificar se o que foi reduzido está de acordo com seus objetivos. Se foi diminuída a quantidade de algum nutriente que não tenha valor energético considerável, por exemplo, o potencial calórico do alimento não será influenciado e, portanto, não serve para quem quer emagrecer. Assim sendo, ao contrário do que muitos pensam, light não é necessariamente sinônimo de produto para emagrecimento.
Já os alimentos diet servem àqueles que têm restrições a determinadas substâncias. Os produtos para serem classificados como diet têm que ser isentos de algum nutriente, sendo que é preciso informar na embalagem qual o nutriente que foi retirado. Eles são perfeitos, por exemplo, para diabéticos (quando sem açúcar), hipertensos (quando sem sal), celíacos (quando sem glúten).
Esses mantimentos, apesar de poderem ser pouco calóricos quando o nutriente retirado tem alto valor energético, muitas vezes carregam quantidades elevadas de calorias. É o caso de alguns chocolates diets que, para manter a consistência do alimento, aumentam a quantidade de gordura. Logo, ele vai servir para quem não pode com açúcar, mas não para quem quer emagrecer.
Resumindo, o alimento light é uma opção enquanto que o diet é uma necessidade. É possível que alguém ainda queira saber sobre os produtos zero. Essa denominação surgiu recentemente e é mais uma estratégia de marketing. Normalmente eles anunciam 0% de açúcar e, por isso, sua formulação é bem semelhante a de um alimento diet. Como eles costumam ter o valor energético reduzido, também têm semelhança com produtos lights.
Contudo, o diet e o light, com o tempo, passaram a ser tachados a públicos específicos (os diabéticos e as mulheres respectivamente). Então as empresas pensaram que com a mudança de denominação mudaria também a forma que o consumidor encararia o produto (normalmente refrigerantes). Bem, parece que deu certo. Agora pelo menos você tem um motivo a menos para tomar uma entortada da patroa.
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